Os Telepathe são um duo americano de electro/synthpop originário de Brooklyn formados por Melissa Livaudais e Busy Gangnes. Formaram-se em 2004 com o nome de Wikkid e uma sonoridade “proggy-punk”, como descreveu Gangnes. Muito desse som foi transportado para o que são agora os Telepathe, adicionando electrónica, mais sons e texturas. A dupla vem apresentar Destroyer a Lisboa em função da sua tour europeia, o segundo álbum de originais da banda editado em inícios de agosto pela sua editora BZML records, sucendendo Dancemother de 2009. Destroyer foi originalmente gravado em 2012, após o duo ter-se mudado para Los Angeles, mas o seu lançamento foi adiado constantemente devido a burocracias de editoras e da indústria musical. Este trabalho foi inspirado pelas batidas de Miami, pelos trabalhos antigos de Madonna e pelas complicações e desentendimentos em relações.
Nicola Cruz é um produtor de electrónica francês, com ascendência sul-americana, vivendo e trabalho atualmente em Quito, Equador, no coração dos Andes. A sua música apresenta uma natureza bastante pessoal, sendo a paixão pela terra dos seus antepassados a sua principal inspiração. Nos últimos anos embarcou numa viagem espiritual pelas paisagens dos Andes, pelas suas culturas e rituais e isso é facilmente audível nas sua música orgânica, misteriosa e hipnótica. O minimalismo misturado com sons ambientes, sampling e sintetizadores caracterizam a sua sonoridade. Nicola já trabalhou em diversos projectos, tais como instalações de som, gravações de ambiente e bandas sonoras, tendo também colaborado com Nicolas Jaar. Vem ao musicbox dar início à tour europeia de apresentação de Prender el Alma, o novo álbum que será editado no final do mês via ZZK Records.
Alina Astrova, mais conhecida por Inga Copeland no mundo da música, é um das metades que faz parte de Hype Williams, projecto em que colaborava com o enigmático Dean Blunt. A produtora russa, agora a solo, tem explorado ao longo da sua carreira uma sonoridade virada para a electrónica experimental e a pop hipnagógica. Inga vem até ao MusicBox mostrar o seu primeiro álbum Because I’m Worth It, editado no ano passado, o qual conta com 8 músicas que misturam loops atmosféricos, percussão desconcertante e excertos ocasionais de spoken-word.
Após o envolvimento em várias projectos musicais como os Löbo, depois como RA (aka Rei Abvtre), Ricardo Remédio está agora a trabalhar em nome próprio. Natureza Morta é o primeiro álbum do artista e o seu lançamento está previsto para o próximo ano, com o selo da Amplificasom. O álbum foi produzido Daniel O’Sullivan (Mothlite, Grumbling Fur, Ulver) e masterizado por James Plotkin (Khanate, OLD, Scorn) e trata-se de uma viagem pelo coração da máquina, vibração techno-industrial que não procura simplesmente o ouvinte: alimenta-se dele, qual quadro canibal.