Cinco razões para ir ao Entremuralhas

| Junho 13, 2016 1:28 pm

A dois meses e uma semana de se celebrar a VII edição do Entremuralhas, apresentamo-vos cinco importantes razões para não faltarem à edição deste ano.

1 – Por ser único no mundo e ser aqui tão perto
Que é como quem diz a tradicional frase “único no mundo e aqui tão perto”.

O Entremuralhas é um dos festivais com o corpo mais singular no panorama nacional. E a nível gótico é o único em Portugal. E no mundo, por rumar entremuralhas no já icónico Castelo de Leiria. Posto isto, concluiu-se, por já lá se ter estado, que o ambiente é todo ele muito familiar e ainda proporciona uma excelente vista para toda a cidade. Para além de único e aqui tão perto, a qualidade dos serviços prestados é de aplaudir e o público, muito dele já fidelizado, sabe estar num concerto. 

2 – Traz mais de uma mão cheia de estreias em território nacional

Apesar do cartaz ainda não estar fechado, para já contam-se com dez nomes que vão pisar um palco nacional pela primeira vez. Em quinze nomes eu diria que é um risco, mas o Entremuralhas é o que é graças a esta vontade de arriscar e de trazer artistas que estão para além do panorama underground. 

O cartaz até pode ser desconhecido, mas conhecer uma banda ao vivo é uma experiência que pode trazer muitos bons discos à lista do que se vai ouvindo ao longo do tempo. Sem esquecer, não são só as bandas que fazem um festival, da mesma forma que não são só os músicos que fazem um concerto e o Entremuralhas consegue encontrar uma constante positiva para todas essas as variáveis.
3 – Alguns dos nomes que fazem o cartaz são difíceis de rever por cá

O ano passado o público do Entremuralhas teve direito a assistir à estreia e último concerto de carreira dos 6 Comm. Houve ainda a possibilidade de ver ao vivo a vovó Lene Lovich, que encheu os corações dos “festivaleiros” e de viajar pelo mundo oculto dos Art Abscons. Este ano a tradição mantém-se e desde nomes de culto a nomes “polémicos” alguns serão difíceis de rever por cá tão cedo.


Sex Gang Children é o nome que salta logo à memória quando se falam em nomes difíceis de rever por cá. Já a caminharem para se tornar lendas vivas, os Sex Gang Children vão apresentar-se no Palco Alma do Entremuralhas com a formação original. Formados em 1981, certamente serão uma aposta ganha para todos os fãs do post-punk.



Grausame Töchter é outro nome que dificilmente será revisto cá essencialmente pelo carácter provocativo e inesperado das suas performances. Compostos por oito elementos, os Grausame Töchter distinguem-se pela excentricidade da sua líder e diva fetish, Aranea Peel. Na bagagem trazem Vagina Dentata, de 2016 e prometem um poderoso espectáculo ao vivo que inclui sado-masoquismo, nudez, e cenas teatrais que podem conter elementos considerados obscenos.







E depois…

4 – Tem Corpo-Mente no cartaz

Os Corpo-Mente são o resultado da junção de cinco excelente músicos – Gautier Serre, que não deve ser desconhecido a muitos ouvidos pelo seu projeto Igorrr; Laure Le Prunenec que já se vê rotulada como a nova rainha a cena avant-garde musical em França; Nils Cheville, guitarrista afincado que começou a estudar na área musical aos sete anos; Antony Miranda no baixo e Vincent Beaufort que também acompanha Laure Le Prunenec no seu projeto a solo, a Rïcïnn.

Os Corpo-Mente lançaram um dos melhores álbuns do ano passado e este ano trazem até ao Entremuralhas novas músicas que têm vindo a trabalhar desde então. O homónimo Corpo-Mente, que marcou a estreia da banda nos discos de estúdio, é uma obra prima da década e apresenta uma aura completamente inovadora no panorama musical da atualidade. Agora só falta confirmar se ao vivo são animais de palco que, a relembrar a performance dos Igorrr no ano passado, deverá ser igualmente emblemática.

P.S. Também tem King Dude.

5 – Não é assim tão caro…

…. E somos “reembolsados” pela a maior amabilidade (e profissionalismo) da organização FADE IN, pela simpatia dos seguranças – que já nos conhecem no último dia e pelas bandas que passeiam pelo recinto sempre prontas a conversar com a malta.

… E dá para assistir a todos os concertos do cartaz.

… E tem comida “caseira” e bebidas a preços muito acessíveis, comparativamente a outros festivais.

… E  dá acesso a uma vista belíssima ao luar.

… E com sorte, este ano, ainda se volta a repetir a possibilidade de adquirir um camarote com uma vista exclusiva para o estádio de Leiria.

… E “tem mamas” ao vivo, este ano, portanto não levem crianças para o concerto dos Grausame Töchter.
Todas as informações adicionais podem ser encontradas aqui.
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