Milhões de Festa – Onde ir e mais uns discos para aquecer

| Julho 12, 2016 2:40 pm
Vai começar mais uma edição do festival Milhões de Festa e nós já temos a bóia pronta para entrar na piscina. Antes de lá chegarmos deixamos alguns dos locais mais falados pelos que frequentam o festival, e ainda, alguns álbuns para a viagem.

Vamos tão a Barcelos.



XISPES



Rua Miguel Ângelo






Quando a fome ataca só há um local por onde passar e de onde a fome não sai: Xispes Bar Rio. A 50 metros de um dos palcos do festival, este local conhecido e amado pelos que frequentam o Milhões de Festa, tem já 40 anos de existência e bar é um nome muito conceituado.






O Xispes é o Tasco do festival. Em Barcelos é conhecido por ser o local onde muitas das bandas rock tocam e o cantinho da Dona Flávia e do Tio Luís que conservam com todo o carinho o rock na cidade. Mas o que vamos nós comer de tão bom ao Xispes?






A resposta é simples. Panadões.






Sim, Panado no pão e não pão no Panado. Para dados estatísticos, a Dona Flávia e o Tio Luis são capazes de, por dia, despachar assim 20 quilos de carne panada. A fome é muita entre os milionários e pelos vistos vamos ser todos panados.





Também falar do seu famoso “whiskyfanta”, uma bebida como que conventual do bar e cuja receita nunca ninguém soube, sabe ou saberá sem serem os proprietários do próprio.


BAR DO XANO

Rua Bom Jesus da Cruz

Como a própria página do facebook nos diz, o Bar do Xano é um bar com “ambiente típico e mediterrâneo. Envolto em tons quentes fazem crescer o apetite a degustar um prato tradicional. Um espaço perfeito para Bon Vivant!”.
Portanto já sabemos que podemos aproveitar umas tardes de jolas e conversa neste local. Falta é saber quem é que paga as tais jolas.

CCOBar

Rua D. Diogo Pinheiro nº17 a 21

Frequentado por pessoas de todas as idades, desde os mais habituados a jogar dominó aos mais jovens a falar e a conviver. É neste bar onde ser realiza o conhecido Celos Rock e também onde existem concertos na zona, quase semanalmente, quer de artistas nacionais, quer de artistas estrangeiros.
São conhecidos por estar sempre a passar música, desde aquela baladinha que já ouviste a tua mãe cantar até aquela que ninguém conhece e só se vai lá com Shazam e pelo icónico taberneiro Alcino sempre de boa disposição a animar a malta.


Discos para aquecer

Passando à parte dos álbuns é bom que façam uma playlist à maneira para ouvirem durante o caminho porque nós damos uma mão cheia do que ouvir e fazer aquecimento para o festival.


Adrian Sherwood – Becoming a Cliché/Dub cliché



Das últimas confirmações para a edição deste ano e pronto para aquecer a malta que vem também para dar uns mergulhos chega Adrian Sherwood. Becoming a Cliché/Dub Cliché, álbum lançado em 2006 traz-nos logo de início algo fresco, algo como os sons da bossa nova brasileira com as batidas de um techno festivo.

Este álbum tem influências marcadas pelo Reggae nas suas letras e na voz com o típico sotaque jamaicano a fazer lembrar o lendário Bob Marley e claro, como era de esperar, e como o álbum nos diz, muito de dub music.

Um álbum composto como que por um lado A e um lado B é excelente para ouvir durante a viagem e garante-nos que no final vamos querer estar a dançar junto do dj britânico que actua na Red Bull Music Academy deste ano.






Extraperlo – Chill Aquí





De Espanha e com muito retro à mistura surgem os hermanos Extraperlo. Chill Aquí traz-nos aquele revivalismo da pista de dança dos anos 70 ou 80 em que a guitarra parece que ondula a cada acorde, com aqueles músicos de óculos de sol e keytar em riste.

Quem vai ondular vamos ser nós com estes espanhóis. Trazem muito Groove, arriscam ao querer pôr tudo ainda mais chill. É ouvir com atenção este álbum do início ao fim e relaxar.





My Expensive Awareness – Uroboros EP





Também de Espanha mas com músicas mais quentes, surgem os My Expensive Awareness. O seu EP de 2014 Uroboros traz-nos 6 músicas de pura viagem, pura alucinação e mostram-nos, de forma sonora, a temperatura de Uroboros, um álbum dos mais quentes em Espanha.

Faz então parte dos álbuns em que se “sente o pedal” ou se fica “a colar pistão” porque é um psicadelismo intenso, os sintetizadores deixam-nos noutro lugar e ficamos a pairar como se duma viagem espiritual com alucinogénios se tratasse.





Ghost Hunt – Home Recordings





Para acabar a viagem em beleza e como o que é nacional é bom e isso mostra-nos o festival a cada ano que passa, mostramo-vos os Ghost Hunt. Esta banda lisboeta com nome de série japonesa vem com este conjunto de música mostrar-nos o bom que se faz a nível de experimental em Portugal. Basta passar os ouvidos logo na segunda faixa, “Space Race”, para constatarmos.

Claro que há mais faixas, há por exemplo “Disconnections” que consegue ser algo a lembrar uma noite de techno na cave do teu melhor amigo com mais 15 colegas já no que se pode dizer after. E essa mesma faixa que aqui deixamos para ouvirem.




Agora é embalar a trouxa e zarpar, a festa vai começar e não nos podemos atrasar, não há justificação. Temos tudo à nossa espera.


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