Cartaz da 4ª edição do Indie Music Fest já está fechado

| Agosto 22, 2016 7:06 pm
Está fechado o cartaz da quarta edição do Indie Music Fest. A celebração artística independente apresenta, de novo, um lineup de excelência e exclusivo da música moderna portuguesa e promete fazer justiça ao estatuto de melhor micro-festival de Portugal! 

O cartaz do Indie Music Fest já se encontra distribuído por dias, e os indies já podem decidir entre a compra do passe-geral para os três dias com campismo incluído – 30€ até dia 31 de agosto – ou do bilhete diário, que se encontra agora a venda a partir de 15€, em www.bol.pt e nos locais habituais. 

Os grandes destaques do cartaz deste ano são os PAUS, os concertos de pré-apresentação dos álbuns de You Can’t Win, Charlie Brown e Octa Push, Salto, Pista, Riding Pânico, Galgo, Basset Hounds ou Alek Rein, mas o festival do bosque tem para desvendar ao público indie muitos outros projetos musicais fresquinhos! 

A este lineup pertencem também grandes nomes da electrónica underground portuguesa, saídos do bolso das editoras Cubo Records showcase e Terrain Ahead, que serão responsáveis pela curadoria da fábrica electrónica do Bosque Mágico. 

Da Cubo Records temos os UN0 e os Rompante.

Os irmãos Filipe e João Teixeira são os mentores do projecto UN0 – música electrónica ambiental e de dança, desenvolvida e capturada em performances ao vivo com as suas Drum Machines, Synths, Samplers e Sequenciadores.

A sua música tanto nos transporta para uma nocturna praia calcando o veludo das ondas, ora nos atira para o universo húmido e abafado de um club algures entre Berlim ou Detroit.

Além deste novo projecto UN0, há já uns anos que actuam como djs (Phillips e Justamine) com uma linha sonora que parte de um house profundo, por vezes passando por um tech planante, e terminando num techno musculado se a pista de dança assim o quiser.

Num impulso arrebatado, de arranque súbito e constante, Rompante é DJ e produtor em nome próprio desde 2010. A sua narrativa começa na Suíça, mas o desenvolvimento da história tem o Porto como cenário e Detroit, Chicago, Berlim e Londres como banda sonora.

Até 2015, Rompante editou pela Is It Balearic…?, Liebe * Detail, Seven Music Records, Permanent Vacation, Extended Records, Balance Recordings, e estreia-se em breve na Cubo Records.

O seu tema “Save me from this chaos”, já conta com mais de um milhão de plays no Spotify, numa compilação escolhida por Danny Howells. Responsável pelas noites M.A.D. (Music Addiction Disorder) no Plano B, passou pelo Neopop, Lux e Watergate e é parte integrante da Bloop. Agora, assim de repente, faz parte do roster Match Attack.

Da Terrain Ahead temos GAM.


Os GAM, aka Fata Morgana, são dos poucos DJ da sua geração atentos ao que se lhes diz, e a crítica é recebida como poucos a sabem receber. Isso aparece de forma evidente nos seus sets. São crus, duros, violentos, viscerais… São como uma celebração pós-batalha do exército espartano. É techno distópico, selvaticamente industrial, feito de beats saturados, dureza quase guna, decadência quase punk. Há nos seus sets uma tentativa constante de puxar os limites. Limites esses que passam por demolir barreiras “intergenre” e fazer imperar toda a “ambi valentia” que reside nas suas malas de discos.
O Festival do Bosque, a realizar-se nos dias 1, 2 e 3 de setembro, em Baltar, sabe melhor do que ninguém como celebrar a música independente nacional e promete preparar a melhor edição de sempre para que todos se deixem encantar!
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