Fazer uma lista de discos é muito subjetivo. A nossa lista dos melhores EP’s de 2016 é mais uma das listas subjetivas que surgem pela internet com o objetivo de dar destaque a trabalhos que foram ouvidos pelos elementos da redação e que, para tais membros, são EP’s relevantes.
Com a globalização o número de trabalhos que vai surgindo é colossal e ouvir/prestar atenção a todos é uma tarefa hercúlea. A lista dos 16 EP’s que, para a redação da Threshold Magazine foram considerados notórios, foi construída tendo por base os discos que se conseguiram ouvir no último ano, passando-se a uma posterior seleção em termos de qualidade e de seguimento com a linha editorial da revista. Com destaque para WALL, Mothers Dearest e Bruma, seguem abaixo as restantes considerações.
Com a globalização o número de trabalhos que vai surgindo é colossal e ouvir/prestar atenção a todos é uma tarefa hercúlea. A lista dos 16 EP’s que, para a redação da Threshold Magazine foram considerados notórios, foi construída tendo por base os discos que se conseguiram ouvir no último ano, passando-se a uma posterior seleção em termos de qualidade e de seguimento com a linha editorial da revista. Com destaque para WALL, Mothers Dearest e Bruma, seguem abaixo as restantes considerações.
16- Acid Dad – Let’s Plan a Robbery
15 – Flat Worms – Red Hot Sands
12 – Chelsea Wolfe – Hypnos / Flame
11 – Todd Terje & the Olsens – The Big Cover-Up
10 – egbo – Yesterday you Said Tomorrow
6 – Kaspar Hauser – Kaspar Hauser
5 – Viagra Boys – Consistency Of Energy
4 – Steven Wilson – 4 1/2
3 – Bruma – Pesadelo
Pesadelo prima pela inovação e experimentação que lhe estão implícitas, sendo um disco fácil de ouvir por saber conjugar tão bem diversos géneros e sub-genéros, criando igualmente uma harmonia característica. Através de uma formação simples, onde o foco recai sobre os mais díspares instrumentos – dos quais recebe destaque principal o piano – os Bruma conduzem o ouvinte aos estados inconscientes do sono, que se tornam, por vezes, incontroláveis. Quanto a um género situa-se algo entre o jazz experimental de uns BadBadNotGood e o avant-garde. Os Bruma apresentaram assim um disco muito distinto das apostas que se têm feito ultimamente a nível nacional, com o selo distintivo da cidade de Braga.
2 – Mothers Dearest – Golden Suns Finest
Oriundos da Nova Zelândia, os Mothers Dearest editaram o seu EP de estreia este ano, que surpreende pela aura post-punk minimalista que se lhe encontra embebida. Sem grandes arranjos na produção, Golden Sun’s Finest traz um revivalismo muito interessante dos anos 80 que é moldado com traços contemporâneos apresentado um disco que, acima de atual, encontra-se enriquecido por melodias trabalhadas que criam uma aura artística inserida cena underground. Para os fãs da cena punk mais dark recomenda-se essencialmente a audição do single “Tough Guys Don’t Dance”. Apesar de breve, Golden Sun’s Finest é um EP muito poderoso que merece destaque num ano obscuro.
1 – WALL – WALL
WALL é uma banda de Nova Iorque, que transporta qualquer um dos seus ouvintes de volta aos anos 70/80, devido ao seu post-punk bastante característico da época. Estrearam-se no passado mês de janeiro com o EP homónimo que, apesar da sonoridade “antiga”, aborda temas modernos como podemos perceber em “Fit The Part” em que Sam York canta sobre os vários papeis que temos de desempenhar na vida quotidiana, as várias “caras” que uma pessoa tem de usar para se integrar na sociedade. Em “Cuban Cigars” critica a imunidade perante a lei dos mais poderosos e ricos. Todas as músicas deste EP podem caracterizar-se pela sua rapidez e curta duração, características comuns ao movimento punk com a diferença de os seus instrumentais serem bastante harmoniosos.