Em 2017 o Milhões de Festa regressa para mais uma edição, o
seu décimo primeiro ano desde o começo em Barcelos. Este ano teremos um cartaz com alguns regressos como na
história do filho pródigo, como é exemplo dos suecos Graveyard, que regressaram à estrada e por sua vez a Portugal para aquecerem o seu público. Podemos também contar com o retorno dos Sarathy
Korwar e GNOD que, nas lides barcelenses, já são veteranos visto já terem passado
num total quatro vezes, acompanhando este ano a lendária banda alemã de
krautrock Faust.
A juntar-se a isto surgem muitos nomes do mundo da música
electrónica como Switchdance, da world music como Janka Nabay e Pixvae, e até mesmo
nomes da música mais exploratória como o caso do conhecido Powell.
Ainda alguns casos a ter em conta como Rizan Said e The
Enablers que prometem não ficar para trás de grandes nomes e dar grandes espetáculos sob a mote adoptada pelo festival: Festão Mínimo Garantido.
trazer ao baile The Gaslamp Killer. Com sonoridades que se estendem desde a Arábia à Alemanha dos anos do kraut,
o DJ e produtor de L.A. traz-nos algo já há muito esperado: “musica à milhões”,
uma música que dá para dançar, dá para nos perdermos no meio da parede de som
que este constrói diante dos nossos olhos. É ao ouvir álbuns como Breakthrough de 2012 que nos
apercebermos dessa realidade. Como se duma viagem num tapete voador se tratasse, uma
viagem alucinante pelo deserto arábico espera-nos em Julho com o cicerone The Gaslamp Killer.
de Barcelos, Shabaka Hutchings, o multi-instrumentalista e compositor em conjuntos como Sons of Kemet e The Comet is Coming e ainda com Hieroglyphic Being, artista que também estará presente nesta próxima edição do festival.
O seu trabalho Day to Day foi considerado pelo The Guardian como um dos melhores trabalhos do ano
que acaba de passar, no que toca a world music, explorando os sons do quotidiano com os ritmos de
percussão e de outros tantos instrumentos indianos. Sente-se bem o multiculturalismo latente das vivências de Sarathy. Apesar de não ser a primeira vez que actua em Barcelos, é de facto uma experiência a não perder nesta próxima edição do festival barcelense.
Janka Nabay para agitar tudo. Numa mistura de reggae com a sua música local a bubu music, Janka Nabay costuma pôr todos
a dançar, até mesmo os que são “pés de chumbo”! Com batidas vincadamente
africanas e guitarra sempre a par de um sintetizador que nos leva para uma
pista de dança, Nabay faz as delícias do povo e faz com que se precise de
respirar depois de um momento de dança festiva que será sem dúvida o seu
concerto.
Uma banda francesa que canta em espanhol? Sim, porque não?
constante, bons riffs de guitarra, sintetizador sempre apurado, com
instrumentos de sopro como o saxofone a dar um toque de imponência e a voz
sempre também afinada para dar a mote às danças que se fazem durante a audição
desta música.