Arranca esta semana a BoCA – Biennial of Contemporary Arts

| Março 14, 2019 8:04 pm



A BoCA – Biennial of Contemporary Arts arranca esta sexta-feira, dia 15 de Março, com eventos a estrear nas 3 cidades participantes da segunda edição: Lisboa, Porto e, pela primeira vez, a cidade de Braga. 


É a partir deste dia que poderá visitar o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, para encontrar duas instalações muito especiais: The Only Possible City, de Meg Stuart, que abrirá especial e temporariamente a Capela das Albertas, dentro do próprio museu, para mostrar uma vídeo-instalação onde o olhar da artista nos confronta; e Alignigung 2, de William Forsythe, que mistura coreografia, escultura e vídeo de forma a criar “puzzles ópticos”, nas palavras do coreógrafo. Esta última estará também presente no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e no Museu Dom Diogo de Sousa, em Braga, em permanência até ao final da Bienal. 


Não muito depois, ilumina-se aquele que será o ponto de encontro central desta 2ª edição, as Carpintarias de São Lázaro, com o dj sets de Black, às 19h. Este será o momento que inaugura o local que será também a casa permanente da vídeo-instalação de Marina Abramovic, Spirit House, constituída por um conjunto de cinco vídeos onde nos quais vemos a artista interpretar diferentes performances criadas para a câmera. A festa nas Carpintarias é aberta a todos e cristaliza-se ainda com o dj set de Nídia, a começar às 23h. A entrada custa 5€.


 

Já no Porto, destaca-se a performance de spoken word Gestuário II, que as INMUNE levam aos Maus Hábitos sobre os valores que defendem: feminismo interseccional e anti-rascista, no dia 16 de Março. Este evento acontecerá também em Lisboa, nas Carpintarias de São Lázaro, a 22 de Março. 


Por sua vez, em Braga, no sábado, dia 16 de março, inaugura Flora, exposição de André Romão que leva a cabo um trabalho poético, filosófico e desenvolvido em diversas plataformas. Pode ser encontrada no Museu da Imagem até ao final da Bienal. A cidade do Minho recebe ainda a inauguração da performance de Volmir Cordeiro, Rua (a acontecer também em Lisboa, no dia seguinte) no Museu D. Diogo de Sousa onde também se poderá ver Alignigung 2, de Forsythe. Na Fonte do Ídolo, a vídeo-instalação O Peixe, de Jonathas de Andrade (que estará também na Cisterna da Faculdade de Belas Artes de Lisboa). 


A programação da BoCA conta ainda com diversas atuações e concertos-performance, desde as texturas do sintetizador modular da italiana Caterina Barbieri à estreia de Wolfgang Tillmans (na foto) nos palcos em Portugal, onde irá apresentar aquele que é descrito como “o lado mais obscuro da sua arte”, a música eletrónica, não esquecendo o regresso da incendiária ativista e MC brasileira Linn da Quebrada.  


Até 30 de abril, toda a programação da BoCA, bem como informação sobre os workshops, masterclasses e conversas pode ser consultada em www.bocabienal.com.
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