O MUMA 2019 vem diferente e apresenta alguns dos nomes que darão corpo a essa mudança. O novo formato, que se espalhará por vários espaços na cidade da Horta, traz várias estreias à ilha do Faial, e promove alguns “casamentos” (mais ou menos prováveis) entre alguns dos artistas convidados. Aos já anunciados Murmurinho – que junta a Filarmónica Nova Artista Flamenguense e o Grupo Coral da Horta local com o baterista Ricardo Martins sob a batuta do compositor vimaranense Rui Souza -, e à colaboração de Joana Barra Vaz com a Orquestra Rítmica do Corpo, juntam-se agora 4 novos espectáculos que contribuem para um cenário musical que se quer eclético.
O nome maior desta edição é o rapper Allen Halloween que estreia nos Açores a sua forma muito própria de fazer hip-hop. Outra estreia será a do veterano da música angolana, Chalo Correia: natural de Luanda e com mais de 30 anos de carreira o músico traz à ilha a sua formação completa para dar uma baile (ou uma lição) de semba. Uma estreia a destacar dentro do próprio festival, será um concerto de jazz, pensado em parceria com a Sociedade Amor da Pátria: o MUMA traz ao Faial um trio da nova geração de músicos portugueses composto por Pedro Branco na guitarra, João Hasselberg no contrabaixo e João Sousa na bateria para um serão no emblemático edifício art déco. A terminar este lote de anúncios um espectáculo que junta o projecto de electrónica maximal de Rui Sousa, Dada Garbek, com o génio criativo de Ricardo Martins na percussão. Fruto de uma residência paralela à criação do espectáculo Murmurinho, os dois músicos com projectos a solo desenvolverão um concerto único a apresentar no festival.