Depois da sua notável estreia em 2015, com o independente Cara d’Anjo, Luís Severo juntou-se à Cuca Monga, editora pela qual lançou, com a mão da Sony Music, o seu segundo disco, o homónimo Luís Severo, que o levou aos lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista e aos mais emblemáticos palcos e festivais do país.
Com apenas dois álbuns editados, era já um dos nomes consensuais da escrita de canções da sua geração, mas não é por isso que deixa de surpreender. Do choque concordante entre o acústico e o electrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, Luís Severo afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim com o seu terceiro disco, O Sol Voltou. Pela voz do próprio:
“O Sol Voltou será, talvez, o meu disco mais pessoal e confessional. Neste disco decidi romper com algum auto-distanciamento fruto das estéticas enfeitadas e de alguma musculatura pop. Foi composto e produzido em total solidão, tendo decidido também tocar todos os instrumentos. Durante as gravações contei com a preciosa companhia do Diogo Rodrigues e do Rodrigo Castaño, que na régie do estúdio foram falando aos meus ouvidos e esperando pacientemente que eu fizesse o take quase perfeito. Este foi também o disco em que me aventurei com mais confiança na mistura e masterização, contando sempre com a preciosa colaboração do já familiar Eduardo Vinhas. Liricamente, O Sol Voltou é mais amor e menos paixão, mais família e menos multidão, mais vida mas também mais morte.“
Luís Severo apresenta o seu terceiro álbum: 22 de Maio no B.Leza, em Lisboa; 29 e 30 de Maio no Passos Manuel, no Porto; 14 de Junho no Salão Brazil, em Coimbra. Bilhetes à venda na Ticketline e pontos de venda habituais.