© Yves Christelsohn |
Coma Alliance é o projeto de electro/dark wave que junta Adrian Hates (Diary of Dreams) a Torben Wendt (Diorama). A dupla, que durante os últimos anos viu os seus caminhos cruzados em tours ou produções musicais, acabou por formar o início da história dos Coma Alliance em 2016, ano em que deram os seus primeiros concertos oficiais, sob este moniker.
Ao Amphi a banda traz na bagagem o seu disco de estreia, Weapon Of Choice, editado o ano passado.
Podem juntar-se à “aliança” no próximo dia 21 de julho, em Köln.
A EBM clássica e melódica vai fazer escutar-se bem forte no Amphi com a presença da dupla CRYO. O projeto sueco que ganhou destaque com a edição de Retropia (Progress Productions, 2014) ao adquirir uma sólida base de fãs por toda a Europa, pisa o palco do Amphi no segundo dia do festival para hipnotizar e fazer dançar quem se atrever a ir vê-los ao vivo.
Na bagagem Martin Rudefelt e Torny Gottberg trazem o seu mais recente disco de estúdio, The Fall Of Man (Progress Productions, 2019).
Os icónicos Das Ich são uma das bandas em amplo destaque nesta 15ª edição do Amphi Festival. A banda alemã formada em 1989, que se tornou um dos nomes maiores no movimento musical New German Death Art, sobe a palco no último dia de festival para apresentar a sua conceituada carreira da qual fazem parte edições clássicas como Satanische Verse (1990), Die Propheten (1991) ou o mais recente, Anti’Christ (2002).
O último álbum da banda data de 2006, ano em que lançaram Cabaret. No Amphi deverão ouvir-se ainda novos temas.
Com projeto formado em 2016, o alemão Sami Mark Yahya – aka Faderhead – que se destacou nos últimos anos com a sua electro darkwave aterra em Köln para nos apresentar sucessos das pistas de danças internacionais como “TZDV”, “The Way To Fuck God”, ou “Fistful Of Fuck You”. Faderhead trará uma setlist com foco na EBM, futurepop e synthpunk, onde se deverão escutar temas de trabalhos como FH-X (2016), Night Physics (2017) e, provavelmente, temas a integrar uma futura edição.
Uma performance que se espera abrasiva.
Os Feuerschwanz são a contribuição mais incomum da Alemanha para o rock: um projeto que combina humor, história, clima de comemoração, performance e rock medieval altamente energético. Formados em 2004, a banda canta sobre vários tópicos que não se focam apenas em profissões e costumes medievais, mas também na reinterpretação de contos de fadas clássicos.
Esta “comédia folclórica medieval”, será apresentada no festival Amphi com recurso a temas de trabalhos como o mais recente Methämmer (2018) ou ainda Life! (2014).
O projeto performativo de Martin Sane, Fïx8:Sëd8 – cujo foco sonoro se contextualiza entre géneros como a música eletrónica e industrial – promete apresentar no Amphi uma das mais marcantes performances ao vivo. Fortemente influenciado por grupos como Velvet Acid Christ e Skinny Puppy, o som de Fïx8:Sëd8 é caracterizado pela sua voz distinta e carregada e pelo uso excessivo de variadas samples, complementadas por texturas ricas, sequências complexas e ritmos nervosos. Ao Amphi, Martin Sane traz o seu mais recente trabalho de estúdio, Warning Signs (2019).
Os suíços Hell Boulevard renasceram das cinzas de Violent Diva, em 2014, para se focarem na produção de um som situado entre as paisagens sonoras do rock, metal e da música gótica, enriquecido por vocais de toada negra, ao qual chamam de goth’n’roll.
Ao palco do Amphi a banda tocará temas de discos como In Black We Trust (2018, NoCut Entertainment GbR) e Inferno (2016, Thexoomo).
Os HOLYGRAM são definitivamente um dos novos nomes no panorama musical do post-punk e synthwave contemporâneo. Os meninos alemães lançaram-se com força no mercado underground com o seu muito aclamado EP de estreia HOLYGRAM (2016) e consolidaram o seu estatuto de profissionalismo dois anos mais tarde com a edição do LP de estreia Modern Cults.
Ao Amphi, com um currículo que contempla passagens por incontáveis festivais de renome internacional, a banda promete um concerto onde o nevoeiro será o principal foco.
A intersecção entre o folk, o metal e a música medieval – no último dia do Amphi – será representado em força pelos alemães In Extremo. A banda formada em 1995 em Berlim – que apresenta um foco nos ritmos e na percussão recorrendo a uma instrumentação muito ampla de origem medieval – ganhou maior destaque após a edição do seu quarto disco de estúdio, Verehrt und Angespien (1999) que os levou a um crescendo na carreira até à edição do disco 7 (2003).
Ao Amphi, além dos mais conhecidos temas a banda traz ainda o reportório de Quid Pro Quo (2016).
Os Jäger 90 tocam uma EBM crua e feita à mão que, no seu último disco de estúdio Fleisch macht böse (2011), por exemplo, apresenta críticas sociais ao fetiche, amor e assuntos interpessoais através de batidas impiedosas. Música eletrónica honesta que promete estimular as pernas, o cérebro e os músculos.
O projeto que é liderado por Thoralf Dietrich, e se encontra no ativo desde 2005, promete um concerto com foco na bateria, uma voz imperativa e uma energia brutal.
Formados em 1995, a dupla alemã Janus consolida quase 25 anos de carreira em mais uma edição do Amphi Festival, onde apresentará as suas músicas que, de uma forma ou de outra, se focam na temática das pessoas que perdem a cabeça.
No último dia do festival, Tobias Hahn e Dirk Riegert trazem a Köln o seu último lançamento Ein Schwacher Trost (2017) e um concerto com base numa textura sonora altamente melancólica, profunda e altamente sensível.
Nachtmahr, o projeto de música industrial formado em 2007 pelo austríaco Thomas Rainer (L’Âme Immortelle), apresenta-se no Amphi no último dia do festival para fazer ecoar a sua música poderosa que mistura o hardcore techno ao industrial e aggrotech.
Um concerto que promete ser brutal e onde se farão escutar os temas de discos como Antithese (2019), Kampfbereit (2016) e ainda os hits de Feuer Frei (2008) ou Alle Lust Will Ewigkeit (2009).
Os alemães OST+FRONT ostentam uma sonoridade compacta que equilibra as rajadas melódicas da música até à sua agressão, diversão e brutalidade implacável. Sem convenções líricas ou musicais, os berlinenses recorrem a incontáveis géneros aos quais juntam o seu gene Neue Deutsche Härte, coros sinfónicos e tons orquestrais.
Ao Amphi a banda traz na mala uma dose incomensurável de energia e o seu mais recente disco de estúdio, Adrenalin (2018).
Outro dos grandiosos nomes que fará parte do certame do último dia festival são os Project Pitchfork, o prolífico grupo de darkwave e electro-industrial que se dedica à mecânica quântica maquinal. Através de sonoridades que sintetizam uma viagem imbatível no passado, presente e futuro, a eletrónica dark que caracteriza o trabalho da banda elevará o público do Amphi a um ambiente superior, visionário e muito fascinante.
A Köln os Project Pitchfork trazem na setlist, além dos grandes êxitos, os temas de álbuns como Akkretion (2018) e Fragment (2018).
Formados em 2003 como o projeto a solo de Erk Aicrag, os Rabia Sorda são atualmente um trio com membros de origem alemã e mexicana. A banda apresenta uma sonoridade energética que experiencia a transformação, destruição e criação do mundo ao redor. Num concerto que tem foco no que os próprios definem como “Rock-Body-Metal-Punk Rock”, os Rabia Sorda apresentarão no último dia de festival a sua vibe agressiva, mas igualmente cativante.
O último disco da banda data de 2018 sob o desígnio The World Ends Today.
Os Schattenmann prometem apresentar no último dia do Amphi uma nova dimensão dentro do revivalismo da Neuen Deutschen Härte, através da combinação estoicamente inexorável entre as caixas de ritmos e as componentes avançadas das máquinas.
A banda alemã, que se formou em 2016 traz, ao palco do Amphi, o seu disco de estreia Licht Na (Drakkar Entertainment GmbH, 2018) e temas que rodeiam o que muitas vezes permanece silencioso e vive em segredo – desde o desejo humano à natureza destrutiva.
A história dos Seadrake – um super grupo de synthpop composto por Hilton Theissen (Akanoid, Dark Millennium), Mathias Thürk (ex-Minerve) e Rickard Gunnarsson (Lowe, StateMachine) – começa a ser documentada a partir de 2012, após o caminho dos membros se ter cruzado várias vezes em tours e/ou colaborações.
Oriundos de diferentes países, os Seadrake encontraram um ponto comum na sua dark electropop, na qual têm vindo a trabalhar para conceder um primeiro produto longa-duração intitulado Isola (2018), que é agora explorado em detalhe no Amphi Festival 2019.
Spark! é o nome escolhido para designar o projeto de EBM moderno que os suecos Mattias Ziessow e Stefan Brorsson formaram em 2007. A banda – que começou a prender as primeiras atenções após a edição do álbum de estreia 65 Ton Steel (2008) – viria a assinar contrato com a Progress Productions, editora pela qual editaria em 2012 Hela din verden.
Ao Amphi e, numa comunicação verbal feita na língua sueca, os Spark! trazem-nos o seu última longa-duração de carreira, Maskiner (2016) e o mais recente Två Mot En EP (2018).
Bastante conhecidos dentro do cenário da eletrónica dark de cariz alternativo e q.b. melancólico os suíços The Beauty of Gemina apresentam no Amphi um concerto que incorpora treze anos de carreira e cerca de dez edições longa-duração que consolidam uma música pronta para elevar os espíritos ao mesmo tempo que celebra a estética das trevas, evitando interferências emocionais perturbadoras.
Em Köln, além dos hits de carreira, os The Beauty Of Gemina trazem os mais recentes temas Flying With The Owl (2018), a descobrir, no último dia.
O propósito dos Welle:Erdball, segundo os próprios, começa onde nomes como Kraftwerk, Profil, DAF e/ou Ideal infelizmente estagnaram. No ativo desde 1990 os Welle:Erdball apresentam uma sonoridade que engloba elementos da britpop, synthpop e música eletrónica e uma discografia que compreende 14 álbuns, cujos temas prometem deixar a temperatura bem quente durante a sua performance no Amphi.
Texturas electropop e tons analógicos que farão, certamente, hipnotizar o público que se atrever a marcar presença neste concerto.
Os ingleses White Lies apresentam-se no palco do Amphi como uma das bandas mais deslocadas do panorama underground, ainda assim inseridos dentro do espírito a que o Amphi se vê incluído. A banda que veio dar sucessão aos Fear of Flying e se formou em 2007 rapidamente viu a sua sonoridade de traços negros ser comparada a nomes como Editors, Interpol ou The Killers.
Com um grande hype já ciado antes da edição de To Lose My Life… (2009), o sucesso dos White Lies fará ouvir-se no palco do Amphi, mas com os novos temas de Five (2019) a fazerem escutar-se alto.
Faderhead Photo © N. Skulli