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Tó Trips é um dos guitarristas portugueses com maior reconhecimento das últimas duas décadas, quer seja na companhia de Pedro Gonçalves, com quem assume os Dead Combo, tal como nos Lulu Blind, nos Santa Maria Gasolina em Teu Ventre, onde foi um dos membro da fase final da banda, ou no projeto colaborativo Timespine, juntamente com Adriana Sá e John Klima.
O artista lisboeta apresenta também um par de registos a solo, sendo o primeiro datado de 2009, Guitarra 66, editado com o selo da Mbari, seguindo-se em 2015 Guitarra Makaka – Danças a um Deus Desconhecido, disco composto por 6 cordas acústicas e uma melancolia virtuosa a experimentar géneros como a morna ou outros incatalogáveis.
Esta visita do guitarrista ao Jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto no próximo sábado, 18 de julho, surge poucos dias após o lançamento do seu novo disco de banda-sonora Surdina, filme de Rodrigo Areias. Este novo trabalho com o carimbo da editora Revolve “entrança fado e flamenco, blues e tango”, numa língua só sua e que, “Desencarnado do contexto em que foi criado, permite sentir e sonhar para lá dos sentidos que o permearam”, como critica a jornalista Ana Patrícia Silva.