Ainda em ressaca de Suite Nº Zero a Morte Psíquica continua imparável e já tem novo disco no posto de escuta. Desta feita trata-se de um novo curta-duração, intitulado O Fantasma, que chega às prateleiras quatro meses depois de Suite Nº Zero ter feito estremecer as playlists mais underground mundo fora. Sérgio Pereira reergueu os Morte Psíquica das cinzas e agora representa-nos a nós (portugueses) pelo Canadá e pelas raízes de um mundo globalizado com uma sensibilidade sobrenatural e irradiada pela beleza da poesia neorrealista que pauta nas letras das suas canções. Num percurso que a cada lançamento se torna mais maduro, sem se deixar cair na monotonia, Morte Psíquica investe forte numa música tradicionalmente triste, mas absoluta em sentido.
A abrir o trabalho com “Domingo de Primavera” cedo se denota a maturação da sonoridade que Morte Psíquica emancipou ainda aquando o lançamento de Fados de Além, ou mesmo Maneirismos – a primeira edição lançada como projeto a solo. Entre guitarras dedilhadas, tímidas, mas com uma dimensão extraordinária, Morte Psíquica assinala o seu traço de decadência limítrofe, entre a beleza da solidão e amargura de existir em sociedade (“Não, não é cansaço, é uma quantidade de desilusão que me estranha na espécie de pensar. É um domingo às avessas”). E se “Ascese” engloba as artimanhas das edições anteriores, “O Fantasma” surpreende pelo trabalho de sintetizadores em harmonia com as guitarras que cruzam a essência post-punk dos anos 80 com os traços obscuros da coldwave contemporânea. Para terminar surge “Carta Do Panóptico” um doce hino de despedida que traz à memória os incontornáveis Dead Can Dance, numa composição 100% portuguesa e embevecida pela alma genuína que a Morte Psíquica tão bem nos transmite.
A abrir o trabalho com “Domingo de Primavera” cedo se denota a maturação da sonoridade que Morte Psíquica emancipou ainda aquando o lançamento de Fados de Além, ou mesmo Maneirismos – a primeira edição lançada como projeto a solo. Entre guitarras dedilhadas, tímidas, mas com uma dimensão extraordinária, Morte Psíquica assinala o seu traço de decadência limítrofe, entre a beleza da solidão e amargura de existir em sociedade (“Não, não é cansaço, é uma quantidade de desilusão que me estranha na espécie de pensar. É um domingo às avessas”). E se “Ascese” engloba as artimanhas das edições anteriores, “O Fantasma” surpreende pelo trabalho de sintetizadores em harmonia com as guitarras que cruzam a essência post-punk dos anos 80 com os traços obscuros da coldwave contemporânea. Para terminar surge “Carta Do Panóptico” um doce hino de despedida que traz à memória os incontornáveis Dead Can Dance, numa composição 100% portuguesa e embevecida pela alma genuína que a Morte Psíquica tão bem nos transmite.
O Fantasma foi editado esta sexta-feira (14 de agosto) em formato digital pelo selo Zodiaque Musique. Podem comprar a vossa cópia aqui e reproduzir a obra na íntegra abaixo.