Drone e emo encontram-se em Plastic Love, o novo álbum dos Peak Bleak. Dois anos volvidos de Peak Bleak, a estreia da dupla em longa duração, Vítor Bruno Pereira (Aires) e António M. Silva (Sal Grosso) voltam a unir esforços para um segundo álbum sob a alçada do coletivo e editora portuense FARRA, que garante a sua edição em formato físico — limitado a 40 cópias em cassete — e digital.
Pode o ruído ser romântico? A noise music pode ser altamente emocional? Estas são algumas das questões que os Peak Bleak se propõem a responder em Plastic Love. “Criado a partir das emanações elétricas de três transformadores”, lê-se nas notas de lançamento, as duas peças que compõem este registo foram captadas com um pickup eletromagnético e moduladas em tempo real na cave do espaço multidisciplinar Desterro, em Lisboa. O álbum é uma homenagem à cantora e compositora japonesa Mariya Takeuchi, figura maior do movimento city pop, e encontra-se disponível a partir desta segunda-feira no Bandcamp.
A masterização é de Rui P. Andrade (Canadian Riffles) e a capa tem assinatura de Francisco Lima. Confiram-no em baixo.
