O festival Semibreve, dedicado às vanguardas eletrónicas e às artes digitais, regressa a Braga entre os dias 28 e 31 de outubro com um programa múltiplo que incluirá concertos, instalações, workshops, conversas e peças audiovisuais em diversos espaços da cidade. Depois de uma primeira vaga de confirmações, onde se incluem as performances de Laurel Halo & Oliver Coates, Supersilent e Flora Yin-Wong, a organização do evento acertou esta sexta-feira os últimos detalhes para a edição de 2021.
Pela primeira vez na história do festival, o Semibreve irá apresentar um concerto de abertura: a Basílica do Bom Jesus do Monte, Património da Humanidade da UNESCO, será o ponto de encontro entre Christina Vantzou (The Dead Texan) e John Also Bennett, isto é, CV & JAB, que apresentarão o seu primeiro espetáculo em território nacional no dia 28 de outubro.
O programa fica completo com as performances únicas de Zeena Parkins, Rabih Beaini e Rafael Toral, filmadas na Galeria Duarte Sequeira, em Braga, em parceria com o canal180, e que farão parte de um programa online; um workshop de improvisação conduzido pela harpista norte-americana Zeena Parkins no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga; e um plano de conversas com Flora Yin-Wong, Yvette Janine Jackson, Judith Hamman, Rabih Beaini, Angélica Salvi, Rui Miguel Abreu e Heitor Alvelos.
Em mostra nesta edição estará também a obra Radar L/410ª, do artista dinamarquês Christian Skjødt Hasselstrøm, vencedor do EDIGMA Semibreve Award 2021 que pretende celebrar e promover a criação de obras que explorem a interatividade, o som e a imagem através do recurso às tecnologias digitais.
A organização disponibilizou ainda um número reduzido de 100 passes-gerais que podem ser adquiridos em www.festivalsemibreve.com.
Fotografia: Laurent Orseau