É uma das mais importantes artistas sonoras da década. Jana Winderen, norueguesa que percorre os cantos mais escondidos do planeta, apresenta-se este sábado no gnration, em Braga, para a apresentar Spring Bloom in the Marginal Ice Zone, o mais recente capítulo de uma série onde Winderen revela os sons da vida debaixo de água.
Comissariado pelo Sonic Acts and Dark Ecology, o registo — feito de gravações de campo recolhidas no mar de Barents, na ilha de Spitsbergen — recebeu o carimbo da editora norte-americana Touch, que editou uma boa parte dos trabalhos de Winderen. No concerto em Braga, apresentado num sistema de som quadrifónico, o ouvinte terá a oportunidade de experienciar “o florescer do plâncton, o rachar do gelo no mar marginal de Barents” ou “os sons subaquáticos produzidos por focas-barbudas”, explica a organização. O espetáculo está marcado para as 18h e os bilhetes, disponíveis em bol.pt, locais habituais e gnration, custam 7 euros.
Também no sábado, vai ser possível conhecer uma nova exposição do colectivo Openfield — criada ao abrigo do programa Scale Travels — sobre arte e nanotecnologia.
Durante o dia, o Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts irá promover um workshop, orientado pelo produtor e dj Serial (Mind Da Gap), sobre técnica de sampling. O workshop tem início às 10h30 e os bilhetes custam 12 euros.
Às 16h, os diretores artísticos do festival de artes Walk & Talk Jesse James e Sofia Botelho discutem programação artística fora dos grandes centros urbanos no ciclo de conversas Territórios Periféricos e Criação Contemporânea.
