É hoje editado Blue Tree Salvador, o quarto álbum de estúdio de Paes, cantor, compositor e instrumentista de Pernambuco, Brasil. Com catorze anos de carreira, o artista encontrou em Portugal a sua nova morada e trouxe consigo um disco intenso, que externaliza muito do que Paes vivenciou desde que viu a pandemia a instalar-se nos quatro cantos do mundo. E, por mais que tenha sido solitário o processo de criação, o álbum conta com seis participações: o californiano Al Jamal, bem como a dupla brasileira Carabobina, Dinho e Ynaiã (Boogarins), ÀIYÉ e o português MURAIS.
Em comunicado, o artista conta que o conceito do disco nasceu de imediato: “Quando vi a notícia sobre o lockdown, decidi gravar este álbum e logo tive a ideia de todo cenário: compor do zero, produzir, gravar e mixar pela primeira vez um álbum inteiro (…) O disco me serviu também de companhia, de diário, de experimento. Pude, nele, expor e refletir todas minhas angústias, medos, sensações e esperança. Foi a forma mais clara e sincera que encontrei para ressignificar tudo isso que estamos a viver”.
O processo solitário de Blue Tree Salvador foi registado num mini doc, dirigido por Leesa Fleming que também conheceu hoje a luz do dia.
Paes tem realizado alguns concertos de pré-lançamento do disco. Até o momento, já passou por algumas casas de Lisboa, como Valsa, Plantasia, Prisma, e também esteve em Barcelona, no Club Cronopios. E, logo após editar Blue Tree Salvador, o artista volta para a cidade espanhola: dia 20 de Novembro, apresenta-se no L’Occulta e dia 25 no Bar Vinil.
A edição de Blue Tree Salvador é assinada pela Abismmo, editora de Paes, e está disponível nos formatos físicos (cassete) e digital. Fotografia por Gabriela Krieger