Falar de Diego Bragà é falar de Geografia do Amor e falar de Geografia do Amor é falar da incrível viagem criativa da artista Diego Bragà pelas memórias e herança do seu tio Ricardo Wagner Braga.
Depois de ter dado a conhecer a primeira paragem neste mapa de afectos com o tema “Perfume da Luz”, produzido pelo lendário Chico Neves, e de ter estreado Geografia do Amor em formato filme no Sundance Film Festival, o mesmo que está em destaque também no Op-Docs do The New York Times – a premiada série de mini documentários realizados por cineastas independentes – Bragà assume agora o palco como casa natural do projecto e anunciou as datas da performance que completam esta sua grande estreia na música e na autoria.
Dias 10, 11 e 12 de Fevereiro, na Rua das Gaivotas 6, em Lisboa, Geografia do Amor ganha vida como grande celebração performática, qual conto de fadas, dos nossos ancestrais queer.
Num espectáculo onde mistura música, dança e teatro, Diego Bragà, acompanhada pela dupla de músicos Rui Lima e Sérgio Martins, propõe uma viagem melodramática por este grande atlas catártico, libertador e mágico, pleno de afectos e sensibilidade, que bebe toda a influência nas memórias e nos arquivos pessoais deixados em herança pelo tio, aquele que a perseguia pela casa em criança vestido de bruxa. Postais, cartas de amor, fotografias, folhas de diários, cartões-postais, santinhos de morte, entre outros objectos que contemplam uma rota que percorre 17 estados brasileiros e 14 países, tantas paragens como as aventuras de Ricardo. Em suma, parte do conteúdo de uma caixa cheia de recordações para tentar uma cartografia actualizada, festiva e erótica do mundo.
Os espectáculos contam com pintura cenográfica de Martîm e desenho de luz de Filipe Pureza. Os bilhetes têm o custo de 8€ e podem ser aqui adquiridos.