O artista luso-angolano Batida, de nome Pedro Coquenão depois do lançamento de “The Beginning, the Medium, the End and the Infinite” do projeto IKOQWE que junta o seu amigo e ativista Luaty Beirão numa mescla de sons do hip hop, eletrónica e da música tradicional angolana.
Batida não sabe parar depois de uma residência artística na Casa Independente, uma tour mundial com os Konono Nº1 e ainda lhe sobra tempo para o seu programa mensal “Neon Colonialismo” na rádio Worldwide FM de Gilles Peterson, tudo isto apesar deste interregno na sua discografia em nome próprio desde 2014.
O encontro entre ambos deu-se há vários anos, contudo foi o confinamento que os veio a aproximar para que esta colaboração visse a luz do dia. A linguagem universal dos dialetos angolanos são as palavras de ordem ao longo deste hino para dançar, as raízes africanas de uma canção que pretende ser um suspiro de esperança futura.
Esta urgência de levantar questões do neocolonialismo mantém-se no seu trabalho a solo com a participação especial de Mayra Andrade em “Bom Bom”, o single de avanço para o próximo álbum de Batida com data para Outubro de 2023 com o selo da Crammed Discs.
