
Os escandinavos Vanessa Amara e Mats Erlandsson são os principais destaques do programa de concertos para 2025 do ciclo Jejum, resultante da parceria entre a editora-promotora Colectivo Casa Amarela e o espaço cultural lisboeta Rua das Gaivotas6. É nesse espaço, aliás, que se irão desenrolar todas as iniciativas da programação, depois de incursões no Lux Frágil e nos municípios de Castelo Branco e Montemor-o-Velho em 2024.
O ciclo, que promete aproximar “estéticas e movimentos” variados, dando a conhecer “nomes emergentes da música eletrónica portuguesa e internacional”, tem início no próximo dia 9 de abril, com uma encomenda especial que irá juntar em palco três promissores valores da vanguarda nacional: Doroteia, João Almeida e Tiago Biscaia.
Com um novo álbum na calha, o compositor Carga Aérea regressa ao Jejum no dia 21 de maio, antes de Bride, nome artístico da inglesa Esme Rebora, se estrear neste ciclo com um espetáculo a 11 de junho. Também em estreia estará emme, projeto que intersecta as batalhas do emo, do noise e do pós-hardcore “com a elegância da dança moderna e da arte performativa de vanguarda”, explica a organização num comunicado (concerto a 2 de julho).
Figura ativa da cena experimental de Estocolmo, o sueco Mats Erlandsson – que fundou, com Maria W Horn, a editora XKatedral, responsável pelos primeiros lançamentos de Ellen Arkbro e Kali Malone – apresenta-se na Rua das Gaivotas6 para uma performance que irá juntar eletrónicas modulares, ruído e gravações de campo. O espetáculo está marcado para 3 de setembro e antecipa mais um dos nomes centrais das músicas escandinavas deste século: falámos dos Vanessa Amara, dupla indissociável da editora Posh Isolation, que editou em janeiro o álbum Café Life, antes de cessar funções em fevereiro. Apresentam-no a 1 de outubro, ao vivo, marcando um ponto final na ambiciosa agenda do Jejum em 2025.