Festival Les Siestes regressa a Coimbra a 29 e 30 de agosto no Jardim da Sereia

| Agosto 24, 2025 11:29 pm

Criado em Toulouse, França, em 2002, o festival internacional Les Siestes está de regresso a Portugal nos dias 29 e 30 de agosto, para a sexta edição em Coimbra. Uma nova localização e um novo formato de dois dias com o desígnio reforçado de continuar a explorar a elasticidade das fronteiras da música experimental.

Com entrada gratuita, os concertos e DJ sets começam às 18H00 e estendem-se até à meia-noite no Jardim da Sereia, espaço verde localizado no coração da cidade de Coimbra. A escolha da Casa das Artes Bissaya Barreto, que organiza o festival, “representa uma aproximação à génese do festival em Toulouse, que se realiza todos os anos num parque público encantador”, refere Maria Marques, diretora da Casa das Artes.

O festival começa no dia 29 de agosto com um DJ set da portuense Son Objet, com o seu arquivo de psicadelia, spoken word e sound collage. A francesa Vanessa Bedoret (na imagem) apresenta o álbum Eyes, com melodias hipnóticas, field recordings e uma lírica íntima. Ao cair da noite, o duo Amuleto Apotropaico, oriundo de Santa Maria da Feira, regressa a Coimbra para um ritual enraizado nas possibilidades infinitas do noise. Takkak Takkak, do Japão e Indonésia, prometem incendiar a pista de dança com o seu ritual de polirritmia explosiva que induz estados de trance. O destaque do dia vai para o fecho com um DJ set de vinil de Beatrice M., nome emergente da cena eletrónica que tem vindo a recuperar o género do dubstep às suas origens.

No dia 30 de agosto, I’A’V, a nova banda que junta Inês Malheiro, Arianna Casellas e Violeta Azevedo apresenta o álbum Volatile Poem, que será lançado em breve. Vindo da Escócia, Harry Górski-Brown transforma folclore gaélico, conhecido pela primazia da gaita de foles, com recurso a processamento digital. Depois, o duo enigmático Rat Section apresenta uma performance sonora desenhada especificamente para o Jardim da Sereia. Loto Retina estreia-se em Portugal com a sua abordagem eletrónica veloz, espôntanea e fantasiosa. O festival termina com um DJ set da Zohar, pilar da cena de Bass Music nos Países Baixos que está a tomar os clubes e festivais europeus de rompante.

FacebookTwitter