Reportagem: Capitão Fausto [Plano B, Porto]

Reportagem: Capitão Fausto [Plano B, Porto]

| Setembro 28, 2014 7:04 pm

Reportagem: Capitão Fausto [Plano B, Porto]

| Setembro 28, 2014 7:04 pm


Após o lançamento de dois álbuns de estúdio: Gazela, de 2011, e Pesar o Sol, lançado no início deste ano, os Capitão Fausto gravaram o seu primeiro álbum “live”: Grelhados ao Vivo. Para apresentar o conjunto de sete canções, a maior parte delas grelhadas no festival Vilar de Mouros, o quinteto passou pelo Porto, na passada sexta, onde se estreou no Plano B.

A banda entrou em palco por volta das 22:35, e rapidamente iniciou o concerto, com “Célebre Batalha de Formariz”, o primeiro single de Pesar o Sol. A energia da banda tornou-se logo visível, e quando a música terminou o vocalista Tomás Wallenstein já tinha feito crowdsurfing. Seguiu-se “Grelha II”, um instrumental que serviu como introdução alargada para “Litoral”. Com a música seguinte, ouviu-se pela primeira vez na noite uma canção de Gazela. “Verdade” levou o público ao rubro, e pôs as primeiras filas a saltar e cantar, antes do regresso a Pesar o Sol, com um dos pontos altos do concerto: uma versão estendida e espectacular de “Flores do Mal”, seguida imediatamente por “Pesar o Sol”, um instrumental a fazer lembrar Pink Floyd, com a guitarra de Manuel Palha em foco.


Depois de uma referência a “Hoje Não Saio Daqui” e de “Nunca Faço nem Metade”, voltaram a ser tocadas canções de Gazela. “Supernova” e “Zécid”, duas malhas que ficam na cabeça e não saem de lá, com “Grelha I” pelo meio, foram recebidas com grande animação pelo público, depois de uma música mais calma.

Após um regresso à sonoridade mais psicadélica de Pesar o Sol, com “Prefiro que não Concordem”, o Plano B ficou com “A Febre” de “sentir os corpos e a canção”, com “Ideias” a ser tocada a seguir. Seguiu-se uma pequena pausa devido a problemas técnicos, que a banda aproveitou para interagir com o público. Um par de minutos depois, começou “Santa Ana”, com o público a reagir de imediato à linha de baixo tocada por Domingos Coimbra. A música acabou com crowdsurfing por parte de todos os membros da banda, excepto Salvador Seabra, que ficou em palco a tocar um solo de bateria.

No fim, Salvador mudou-se para o baixo e, um por um, o resto da banda regressou ao palco. Todos trocaram de instrumento, e com Domingos na bateria, Francisco na guitarra e Manuel nos teclados, formaram-se os Seven Up. Pouco depois de Tomás subir ao palco, cada membro da banda voltou ao seu instrumento original, acabaram os Seven Up, e voltaram os Capitão Fausto, mas a jam continuou.

Anunciada como última música do concerto, a “Sobremesa” seria um fim adequado à festa, mas ainda houve tempo para uma tentativa falhada de tocar a “Gazela” e para um excelente final com “Maneiras Más”, uma das maiores malhas da banda.

Com um concerto muito competente e sem nada de negativo a apontar, os Capitão Fausto confirmaram mais uma vez que qualidade não lhes falta, e que são uma das melhores bandas portuguesas da actualidade.


Ficaremos à espera do próximo concerto no Porto, já estamos com vontade de voltar a grelhar!

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Texto por: Rui Santos
Fotografia por: Daniel Silva

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