Reportagem: Black Balloon XXIII – Lux Frágil [Lisboa]
Reportagem: Black Balloon XXIII – Lux Frágil [Lisboa]
Setembro 6, 2015 7:37 pm
| Reportagem: Black Balloon XXIII – Lux Frágil [Lisboa]
Setembro 6, 2015 7:37 pm
| Foi no passado dia 4 de setembro que a vigésima terceira
edição do Black Balloon teve lugar no Lux Frágil, desta vez com uma mistura
invulgar do pop calmo dos Flamingos, com o explosivo garage dos Wand, que
vieram desde Los Angeles para nos presentear com algumas músicas novas do seu
novo disco, 1000 Days, a sair dia 25 de setembro pela Drag City.
Antes do primeiro concerto da noite, o ambiente era calmo,
as pessoas iam entrando no Lux a medida que o tempo passava, de uma maneira
relaxada e sem muita pressa. Quase meia hora depois da hora prevista, os
Flamingos, compostos por Luís Gravito (Cão Da Morte) e João Sarnadas (Coelho
Radioactivo), entraram em palco acompanhados de um ajudante para o concerto.
Antes do concerto começar, Luís Gravito cumprimentou o público de forma casual,
preparando todos para o começo da noite. No decorrer do concerto, o vocalista continuava
a falar da mesma maneira com que cumprimentou os presentes, enquanto iam
tocando músicas com uma sonoridade calma à B Fachada, entre elas músicas novas
e o seu famoso single, “Souvenir”.
preparando todos para o começo da noite. No decorrer do concerto, o vocalista continuava
a falar da mesma maneira com que cumprimentou os presentes, enquanto iam
tocando músicas com uma sonoridade calma à B Fachada, entre elas músicas novas
e o seu famoso single, “Souvenir”.
O concerto acabou só com os dois membros
originais no palco, de forma quase acústica, com uma música a que a banda
referiu como o seu “single natalício”, terminando assim este concerto pacifico.
originais no palco, de forma quase acústica, com uma música a que a banda
referiu como o seu “single natalício”, terminando assim este concerto pacifico.
Pouco tempo depois, foi a altura dos Wand entrarem em palco
para darem continuação a noite, de uma maneira eufórica. A banda de Cory Hanson
(vocalista e guitarrista) veio pela primeira vez a Portugal para nos apresentar
o seu mais recente trabalho de estúdio, Golem, acompanhados também de novas
músicas a sair no seu próximo álbum, 1000 Days.
para darem continuação a noite, de uma maneira eufórica. A banda de Cory Hanson
(vocalista e guitarrista) veio pela primeira vez a Portugal para nos apresentar
o seu mais recente trabalho de estúdio, Golem, acompanhados também de novas
músicas a sair no seu próximo álbum, 1000 Days.
E foi logo nas primeiras
músicas que a explosão se deu no Lux, com o fuzz da guitarra de Cory Hanson, e o
poderoso baixo de Lee Landey, a fazerem eco por Santa Apolónia. Isto tudo
perfeitamente evidente na enérgica “Floating Head”, que pôs os presentes num
estado de dança desenfreada, começando assim o grande concerto da noite. O
concerto prosseguiu desta maneira, e apesar das musicas dos Wand suscitarem ao
moshpit, o público, ao dançar, não deixava de sentir a música da banda
californiana. A meio do set, Cory Hanson supreendeu todos com uma cover de Lou
Reed, “The Perfect Day”, e mais tarde com uma cover de The Doors, “The End”,
que estiveram bem ao nível das originais, não desapontando nenhum dos
presentes. A banda, simpática e bem disposta, ia falando com o público no
decorrer do concerto, e mais tarde, pela voz de Cory Hanson, anunciaram que iam
tocar músicas novas, seguindo-se o mais recente single, “Dungion Dropper”, e
“1000 Days”, ambas a sair no próximo álbum.
músicas que a explosão se deu no Lux, com o fuzz da guitarra de Cory Hanson, e o
poderoso baixo de Lee Landey, a fazerem eco por Santa Apolónia. Isto tudo
perfeitamente evidente na enérgica “Floating Head”, que pôs os presentes num
estado de dança desenfreada, começando assim o grande concerto da noite. O
concerto prosseguiu desta maneira, e apesar das musicas dos Wand suscitarem ao
moshpit, o público, ao dançar, não deixava de sentir a música da banda
californiana. A meio do set, Cory Hanson supreendeu todos com uma cover de Lou
Reed, “The Perfect Day”, e mais tarde com uma cover de The Doors, “The End”,
que estiveram bem ao nível das originais, não desapontando nenhum dos
presentes. A banda, simpática e bem disposta, ia falando com o público no
decorrer do concerto, e mais tarde, pela voz de Cory Hanson, anunciaram que iam
tocar músicas novas, seguindo-se o mais recente single, “Dungion Dropper”, e
“1000 Days”, ambas a sair no próximo álbum.
O ambiente foi progredindo em forma
de espiral decrescente, isto porque para o final do concerto, a banda
californiana tocou músicas excessivamente longas, onde toda a magia se perdia
no meio de repetições de acordes e melodias em loop. Mas o que não impediu o
sucesso deste concerto, onde os Wand ainda voltaram para um encore calmo, mas
bem sucedido, com “Fire On The Mountain” a fechar um bom concerto, e
consequentemente, mais uma bem sucedida edição do Black Balloon.
de espiral decrescente, isto porque para o final do concerto, a banda
californiana tocou músicas excessivamente longas, onde toda a magia se perdia
no meio de repetições de acordes e melodias em loop. Mas o que não impediu o
sucesso deste concerto, onde os Wand ainda voltaram para um encore calmo, mas
bem sucedido, com “Fire On The Mountain” a fechar um bom concerto, e
consequentemente, mais uma bem sucedida edição do Black Balloon.
Texto: Tiago Farinha
Fotografia: Inês Almeida