Reportagem: Kamasi Washington [Casa da Música – Porto]
Reportagem: Kamasi Washington [Casa da Música – Porto]
Junho 20, 2016 7:11 pm
| Reportagem: Kamasi Washington [Casa da Música – Porto]
Junho 20, 2016 7:11 pm
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Na
passada segunda feira passamos pela Casa da Música, no Porto, para assistir à
aguardada estreia de Kamasi Washington
em palcos portugueses. O saxofonista sensação tem vindo a dar que falar depois
do lançamento do aclamado The Epic,
editado em 2015, e depois de várias colaborações com grandes artistas como Flying Lotus e Kendrick Lamar em To Pimp a
Butterfly.
Na
sala Suggia o ambiente era de entusiasmo e os lugares iam se ocupando até às
últimas filas. Sala cheia, portanto, para ver Kamasi e companhia apresentar
aquele que já é considerado, para alguns, um dos clássicos da música jazz deste
século. No palco podia-se observar vários instrumentos distribuídos, pelo que
se esperava que o saxofonista viesse bem acompanhado. Assim o foi, contando com
mais 6 membros inicialmente para o assistir. Abrindo o concerto com
“Change Of The Guard”, faixa que também
inicia The Epic, podia-se esperar um
momento memorável e de grande qualidade. À terceira faixa, junta-se ao palco o pai
de Kamasi Washington na flauta
transeversal para uma bela interpretação de “Henrietta Our Hero”, acompanhada
da incrível voz da conjugue do saxofonista, Patrice Quinn. Em “Abraham”, uma
nova faixa que poderá vir a fazer parte de um possível novo disco, o
contrabaixista Miles Mosley assume-se como o líder do grupo, falando em
português e puxando pelo público com fulgor.
sala Suggia o ambiente era de entusiasmo e os lugares iam se ocupando até às
últimas filas. Sala cheia, portanto, para ver Kamasi e companhia apresentar
aquele que já é considerado, para alguns, um dos clássicos da música jazz deste
século. No palco podia-se observar vários instrumentos distribuídos, pelo que
se esperava que o saxofonista viesse bem acompanhado. Assim o foi, contando com
mais 6 membros inicialmente para o assistir. Abrindo o concerto com
“Change Of The Guard”, faixa que também
inicia The Epic, podia-se esperar um
momento memorável e de grande qualidade. À terceira faixa, junta-se ao palco o pai
de Kamasi Washington na flauta
transeversal para uma bela interpretação de “Henrietta Our Hero”, acompanhada
da incrível voz da conjugue do saxofonista, Patrice Quinn. Em “Abraham”, uma
nova faixa que poderá vir a fazer parte de um possível novo disco, o
contrabaixista Miles Mosley assume-se como o líder do grupo, falando em
português e puxando pelo público com fulgor.
Entre
as músicas do novo disco, houve tempo para uma “conversa de baterias”, como denominou
o saxofonista, entre os dois excelentes bateristas que o acompanharam,
proporcionando um momento de grande intensidade e brilhantismo técnico.
as músicas do novo disco, houve tempo para uma “conversa de baterias”, como denominou
o saxofonista, entre os dois excelentes bateristas que o acompanharam,
proporcionando um momento de grande intensidade e brilhantismo técnico.
Antes
do encore, houve ainda tempo para a interpretação de “The Rythim Changes”, mais
um dos temas que integram o seu último disco. Depois de
uma grande ovação por parte do público e de muitos aplausos, a banda regressou
ao palco para mais um tema de proporções épicas, que acabaria por culminar uma performance de quase duas horas
onde o jazz brilhou.