Reportagem: Alex Cameron [Café Au Lait – Porto]
Reportagem: Alex Cameron [Café Au Lait – Porto]
Novembro 17, 2016 10:02 pm
| Reportagem: Alex Cameron [Café Au Lait – Porto]
Novembro 17, 2016 10:02 pm
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Alex Cameron, conhecido por ser integrante da banda australiana Seekae, lançou o seu primeiro disco a
solo no passado mês de Agosto, a primeira data da sua tour Europeia foi no Café
Au Lait no Porto sendo a encarregada deste evento a editora vimaranense Revolve. Como grande apreciador deste disco de estreia era imperativo
marcar presença neste concerto.
Sem grandes apresentações, Alex e Roy Molloy — o seu “amigo e parceiro de negócios” , — iniciaram o concerto com “Mongrel”, penúltima
faixa de Jumping The Shark, o disco que vieram apresentar (mais tarde Cameron explicou-nos que escreveu essa música a pensar numa espécie de casa isolada e que a mesma era uma metáfora para a sua então atual condição mental). Com o seu estilo
bastante singular de dançar (dêem uma olhada aos videoclips) o australiano cedo conquistou o público. Ainda que tímido, Cameron revelou-se comunicativo com o público.
faixa de Jumping The Shark, o disco que vieram apresentar (mais tarde Cameron explicou-nos que escreveu essa música a pensar numa espécie de casa isolada e que a mesma era uma metáfora para a sua então atual condição mental). Com o seu estilo
bastante singular de dançar (dêem uma olhada aos videoclips) o australiano cedo conquistou o público. Ainda que tímido, Cameron revelou-se comunicativo com o público.
Continuaram a viagem pelo disco
com “Happy Ending” o primeiro tema do mesmo. A actuação de Alex corresponde precisamente ao esperado: as suas magníficas
canções e os seus exuberantes passos de dança aos quais se junta ocasionalmente
o saxofone de Roy. Pode ser
destacado o tema “Internet” em que o artista confessou sentir-se comovido
sempre que o canta.
com “Happy Ending” o primeiro tema do mesmo. A actuação de Alex corresponde precisamente ao esperado: as suas magníficas
canções e os seus exuberantes passos de dança aos quais se junta ocasionalmente
o saxofone de Roy. Pode ser
destacado o tema “Internet” em que o artista confessou sentir-se comovido
sempre que o canta.
Para além da componente musical o espetáculo de
Cameron assenta também na comunicação com o público (que infelizmente alguns
dos presentes decidiram negligenciar com conversas paralelas). Através do seu
diálogo (quase monólogo) com o público, Alex, sempre bastante cómico, comparou o
seu “amigo e parceiro de negócios” Roy a Brad Pitt, fez alguma publicidade às cassetes que tinha para vender, elogiou
a bola de espelhos da cave do Café Au Lait, falou da cidade do Porto e do hotel
em que estava a ficar, aprendeu algumas palavras em português (pedir a portugueses
para ensinar palavras é sempre muito didático e produtivo, não é?) e ainda teve
tempo para contar histórias de infância. Uma atuação artística completa, portanto.
Por fim, após Roy abandonar o palco,
Alex fez uma cover de “Tie a Yellow
Ribbon Round the Ole Oak Tree”, de Tony
Orlando and Dawn, que apesar de completamente deslocada e fora de contexto
espantou os presentes espalhando alegria por toda a sala.
Cameron assenta também na comunicação com o público (que infelizmente alguns
dos presentes decidiram negligenciar com conversas paralelas). Através do seu
diálogo (quase monólogo) com o público, Alex, sempre bastante cómico, comparou o
seu “amigo e parceiro de negócios” Roy a Brad Pitt, fez alguma publicidade às cassetes que tinha para vender, elogiou
a bola de espelhos da cave do Café Au Lait, falou da cidade do Porto e do hotel
em que estava a ficar, aprendeu algumas palavras em português (pedir a portugueses
para ensinar palavras é sempre muito didático e produtivo, não é?) e ainda teve
tempo para contar histórias de infância. Uma atuação artística completa, portanto.
Por fim, após Roy abandonar o palco,
Alex fez uma cover de “Tie a Yellow
Ribbon Round the Ole Oak Tree”, de Tony
Orlando and Dawn, que apesar de completamente deslocada e fora de contexto
espantou os presentes espalhando alegria por toda a sala.
Setlist:
Happy ending
Real bad looking
The Comeback
She’s mine
Internet
Take care of Business
Tie a Yellow Ribbon Round the Ole Oak Tree (Cover)
Texto: Francisco Lobo de Ávila
Fotos: Eduardo Silva