Reportagem: SonicBlast Moledo 2017 – 10, 11 e 12 de agosto

Reportagem: SonicBlast Moledo 2017 – 10, 11 e 12 de agosto

| Setembro 11, 2017 4:31 am

Reportagem: SonicBlast Moledo 2017 – 10, 11 e 12 de agosto

| Setembro 11, 2017 4:31 am
Elder
Muitas foram as pessoas que se mostraram incrédulas quando lhes contei que ia a Moledo a um festival de música. O que é que poderia existir neste retiro de férias no extremo noroeste de Portugal que me levaria a dirigir para lá. Para quem esteve lá, a resposta está à frente dos olhos com milhares de pessoas a envergarem t-shirts pretas com o lettering retirado do álbum Master of Reality dos Black Sabbath, com barbas tão colossais quanto indomesticadas e cabelos a acompanhar.
Esta “tribo urbana”, designada por stoners, embora muitos prefiram ser conhecidos pelo nome ou por serem pessoas que apenas apreciam o género musical stoner rock, peregrinava para aquela que é conhecida como a Meca portuguesa do Stoner Rock, título adquirido de forma incontestável após o festival Reverence Portugal (anteriormente Valada) ter deixado de parte este género para apostar em estilos diferentes.

Sendo esta a segunda edição que frequento deste festival, pude notar que o campismo, que se situava junto à praia, estava ainda mais cheio, não estariam os bilhetes para o festival completamente esgotados. Contudo a desorganização do espaço pareceu aumentar, não sendo algo que interferisse com o aproveitamento, uma vez que havia demasiadas atividades a acontecer fora do campismo.

Dia 0

Dado o atraso da viagem para Moledo, foi impossível assistir aos primeiros concertos de Jesus the Snake e Chaos Ritual no Paredão 476, contudo depois de montado o acampamento e de ter jantado umas belas noodles, todos os caminhos levavam ao bar Ruivos onde os Desert Mammoth de Almada puderam desfilar ao som do seu Heavy Psych Doom.

Para encerrar a noite, os Mr Mojo, naturais de Braga, tiveram a tarefa de partir o resto da loiça que ficou por quebrar pelos paquidermes. E que bem que eles cumpriram esta tarefa, sem tirar o pé do acelarador levaram muitos jovens a bater com a cabeça no teto do Ruivos ao fazer crowdsurf e a cair no chão (moche e cerveja espalhada no chão nunca vão ser uma boa combinação). Ainda prendaram esta boa receção por parte do público ao tocar a introdução da “Dragonaut” dos míticos Sleep.

Dia 1

Com o aquecimento feito, os ouvidos e o fígado estavam prontos para os dois longos dias que se avizinhavam. Novamente, retomando a edição de 2016, neste primeiro dia de festival, foram muitos aqueles concertos perdidos no palco piscina, dada a enorme confusão que se instalava na bilheteira devido ao número elevadíssimo de festivaleiros que procuravam trocar o seu bilhete pela pulseira que garantia acesso às instalações do festival.

Esta fila madrasta levou a que se perdesse Bar de Monjas, Holy Mushroom e um dos concertos dos quais estava mais curioso de assistir, os It Was The Elf, naturais da Guarda.

Stone Dead




Aquele que foi o meu primeiro concerto (oficial) desta edição irrompeu como um relâmpago sobre uma piscina repleta de pessoas que provavelmente estavam a dar o seu primeiro mergulho do ano. Este conjunto de Alcobaça, que já não é estranho a ninguém, tem recebido imensos louvores da crítica e uma quantidade considerável de atenção por parte da Antena 3, que tem dado destaque às musicas do primeiro álbum, Good Boys. Ao contrário do efusivo EP The Stone John Experience, deixa de parte o stoner blues e abraça o rock n’ roll e melodias fortemente inspiradas nos Beatles ou Beach Boys.

Apesar da aparente descontextualização, a banda de tudo fez para mostrar que continuavam dentro da cena, muito à conta de Bruno Monteiro, baterista e alter-ego de Mr. Gallini, que, com todas as suas forças, atacou os pratos da bateria, oferecendo quase um “one man show” das suas capacidades. No final, ainda houve tempo para uma explosiva cover de “T.V. Eye” dos gigantescos The Stooges, que faria o próprio Iggy Pop esboçar um sorriso.

Black Bombaim


Depois de terem falhado o festival na edição passada devido a uma lesão no pulso de Ricardo Miranda, guitarrista da banda, os Black Bombaim voltaram a marcar presença no festival de Moledo. Contudo, surge uma indignação ao observar um dos maiores representantes nacionais do género presentes neste palco tão pequeno em vez de estar no principal (que não contou com nenhuma banda portuguesa).
Estes surgiram com um saxofonista (ouviu-se relativamente mal), o que contribuiu em muito para que a banda se alargasse em jams mais alucinantes carregadas de free jazz. Embora tivessem oferecido um dos melhores concertos desta edição do Palco Piscina e, como sempre, uma performance bastante competente que levou metade da audiência a viajar a reinos inexplorados do espaço, fica a sensação que estes mereciam ter tocado num palco bem maior e com melhores condições de som.

The Great Machine

Os israelitas The Great Machine ficaram incumbidos da tarefa de abrir o palco principal, e que bem que o fizeram. Apesar de não serem a banda tecnicamente mais forte do festival, estes trocaram a perícia pela agressividade, garantindo que cada nota suava mais pesada que a anterior e que todos os ossos do corpo humano vibravam assim que estes faziam barulho com os seus instrumentos.

Para quem não fazia parte do cartaz original (uma das bandas incumbidas a substituir os alemães Kadavar, que tiveram que cancelar o seu concerto), estes propiciaram um concerto poderosíssimo, quer para aqueles em pé a dar tudo no headband, ou para os corpos deitados no relvado que estavam simplesmente a sentir o pedal.

The Well

Uma das bandas mais jovens e promissoras deste cartaz, os The Well, naturais de Austin, Texas, com selo da consagrada editora Riding Easy, estavam prontos para a sua tão aguardada estreia em palcos portugueses.

Liderados pela baixista da banda, Lisa Alley, a sua setlist incidiu sobre faixas tanto do seu primeiro álbum Samsara, como do mais recente Pagan Science. Contudo foi do primeiro que surgiram os momentos mais memoráveis, como “Mortal Bones”, faixa mais popular da banda, a causar comichão nos pescoços que precisavam de ser abanados, e a cover de “Lucifer Sam”, do primeiro álbum dos Pink Floyd, que levou a que muitos acompanhassem a letra da música.

Yuri Gagarin


Em conversa com um festivaleiro ao meu lado, este disse: “Agora sim é que começam os concertos a sério”. E quando os gigantescos suecos que compõem o conjunto chamado Yuri Gagarin subiram para cima de palco e começaram a fazer a sua magia senti-me obrigado a concordar.

Com o som de cada instrumento minuciosamente calibrado para suar de forma perfeita, a banda pintou telas de paisagens espaciais, levando cada membro da audiência a uma viagem introspetiva até ao final do cosmos. Apesar das faixas inteiramente instrumentais e da pouca interação com o público (não precisavam de interagir), estes revelaram ser um dos melhores concertos da edição, abandonando o palco sob uma enorme chuva de aplausos. Sem dúvida um pôr do sol inesquecível.

Kikagaku Moyo


Após estes pesados concertos seguia-se algo, tal como diriam os Monty Python, “completamente diferente”. O rock psicadélico que convenceu muita gente a dirigir-se a Moledo para ver o seu concerto.


Foi uma experiência mágica, que apesar de ter começado com o pé errado dado alguns problemas de som, nomeadamente, o volume da cítara devia encontrar-se no nível 11, tornando impossível a degustação do som dos músicos japoneses. No entanto, ultrapassado estes problemas técnicos a qualidade foi sempre a crescer.

Se o concerto começou com melodias mais leves e suaves, este foi progredindo e acelerando (e até tornando-se mais agressivo), terminando numa jam épica repleta de mudanças de tempo. No final despediram-se com simpatia e simplicidade e em troca receberam uma grande salva de palmas. Será que este concerto irá ditar uma mudança na escolha de bandas nas próximas edições do SonicBlast? Estaremos aqui perante o advento de uma nova onda de bandas psicadélicas a invadir Moledo? Teremos que esperar para descobrir no próximo ano.

Monolord


Depois da doçura dos Kikagaku Moyo, seguiu-se aquele que foi, discutivelmente, o concerto mais pesado da edição 2017 do festival SonicBlast. Os suecos Monolord deixaram tudo em palco e quiseram garantir que todos na pequena freguesia de Moledo conseguiam ouvir o seu concerto.


Com um volume ensurdecedor, visitaram faixas de Vaenir, álbum lançado em 2015, o EP Lords of Suffering, e os mais recentes singles que irão compor o álbum que irá sair ainda este ano, Rust. A musica que mais mexeu com o público foi a titânica “Empress Rising”, do álbum homónimo do ano 2014, que levou a que muitos festivaleiros acordassem no dia seguinte com pesadas dores no pescoço. Um dos mais memoráveis concertos desta edição, que fez valer o bom nome da música pesada.


Elder


Uma das bandas que mais burburinho andava a causar em Moledo e que também se preparava para estrear em palcos portugueses eram os Elder de Boston. Após as piadas sobre “quem é que afinal é o Elder” acabarem, os norte americanos dedicaram-se a implodir a mente de todos os presentes da audiência ao realizar todos os intrincados movimentos nos instrumentos que compõem as faixas de Reflections of a Floating World, álbum mais recente da banda, ao qual foi dedicado grande parte do concerto.


Talvez este foco, bastante específico, se tenha tornado num dos maiores problemas para a plateia que esperava um concerto mais incidente na vertente Stoner Doom da banda e não nas complexidades progressivas que estes nos iam mostrando em faixas como “Sanctuary” ou “The Falling Veil”. Apesar de não haver a tão esperada “Dead Roots Stirring”, ainda houve tempo para relembrar a gloriosa “Gemini” e “Compendium” que abre o álbum de 2015, Lore.

No final, apesar das opiniões divididas e do notado cansaço por ser o último concerto da tour (a voz era onde mais se sentia esse cansaço), foi um concerto bastante competente onde o deslumbramento perante os riffs pesados e as melodiosas linhas de guitarras foram as palavras-chave deste concerto.

Cosmic Dead



Apesar do cansaço sentido nas pernas após tantas horas de concertos, os mais fortes permaneciam no recinto para ver o que os escoceses Cosmic Dead, com a tarefa de substituir os cabeças de cartaz originais Kadavar, tinham para oferecer.

Depois de uma longa demora, estes explicaram que tinham chegado ao recinto poucos minutos antes do seu concerto começar e que tinham ficado com os instrumentos retidos no aeroporto, por isso tiveram que pedir instrumentos emprestados a outros músicos, deixando um agradecimento especial aos Black Bombaim.

Seguiu-se um concerto que na sua génese pode ser descrito puramente como “psicadélico” e irrepetível, com a banda a aproveitar as contrariedades para explorarem um verdadeiro vendaval instrumental e peripécias divertidas, como quando o guitarrista começou a “discutir” com o teclista. Embora não tenha sido o concerto da edição, para quem ficou para ver tornou-se sem dúvida num espetáculo memorável.

Com os concertos terminados, os festivaleiros retomavam para a tenda de forma a recuperar a segunda ronda de concertos, mas os mais fortes certamente ainda rumaram para o after no Ruivos Bar encarregue a Isabel Maria.

SonicBlast Moledo 2017 -  Dia 1
Dia 2

LÖBO

Uma escolha que parece ser a antítese de todas as “festas de piscina”. O som melancólico e introspetivo dos LÖBO apoderou-se do palco piscina, com a sua mistura de doom e eletrónica e, apesar de não serem a típica banda que associamos a uma piscina, foram bastante bem recebidos pela audiência que, um pouco espalhados por todo o recinto, iam mostrando a sua aprovação com um headbang sincronizado com o ritmo lento da música.

Blaak Heat

Tal como se tem mostrado no restante alinhamento do SonicBlast, os concertos mais pesados são intercalados por um mais calmo. Ou seja, depois da introspeção sombria dos LÖBO, seguiu-se os ritmos ocidentais dos Blaak Heat que davam vontade de levantar do chão e dançar até as pernas ficarem doridas.

Depois de terem estado no Reverence Valada do ano passado, estes revisitaram o álbum Shifting Mirrors e ainda mostraram algumas faixas do novo álbum que irá ser lançado mais para o final do ano. Este concerto teve a particularidade da banda utilizar um Oud, instrumento de cordas típico do Médio Oriente, despertando o interesse da audiência em geral.

Dada a qualidade do concerto, sentiu-se que esta banda merecia ter estado no palco principal onde podiam ter demonstrado toda a sua qualidade, com um sistema de som melhor e com mais tempo de concerto.

Sasquatch

Incumbidos de abrir o palco principal, os californianos Sasquatch munidos de um som pesado típico do Stoner Metal e de boa disposição, juntaram uma grande quantidade de fãs leais que estavam curiosos para ver estes ícones do género. Este concerto serviu para apresentar grande parte do novo álbum lançado ainda este ano, Maneuvers. Mais maduro e adulto que os anteriores e já com o seu som característico definido, estes temas ao vivo respiram uma boa lufada de ar fresco.

Contudo, foram com temas como “Chemical Lady” ou “Dragonfly”, do álbum que partilha nome com a banda, que o público mais euforia e interação mostrou, acompanhando a música ora com headbang ou a enotar as letras.

Keith Gibbs, guitarrista e vocalista da banda, satisfeito com o receção do público no final do concerto, convidou os fãs a dirigirem-se à tenda de merch para assinar CDs ou Vinis e até para fumar um “joint” com a banda.

The Machine

Seguiu-se depois aquele que, para mim, foi a desilusão do festival. Para muitos, a introdução aos holandeses The Machine foi o álbum Solar Corona de 2009, contudo com o passar dos anos a banda alterou tanto o seu som que se tornou quase irreconhecível.

A melhor maneira de descrever o concerto tem uma correlação direta com moda. Se disser que o guitarrista da banda estava a utilizar uma t-shirt de Metz é muito mais fácil imaginar o estilo que a banda decidiu adotar. Para quem estava à espera de um concerto calmo e psicadélico, viu todas as suas expetativas a serem furadas uma vez que se seguiu uma descarga de garage e noise rock.

Não estou a dizer que tenha sido um concerto mau, longe disso, contudo foi totalmente contra as minhas expetativas. No entanto, a banda bem tinha avisado que não tocava ao vivo a “Moons of Neptune”, magnum opus do grupo. É o problema de quando subimos demasiado as expetativas para algo.

Acid King

Depois da desilusão que foi The Machine, seguiu-se uma sequência de concertos para a qual ninguém estava preparado. Os Acid King liderados pela icónica Lori S. mostraram a todos o porque de serem considerados uma das mais importantes bandas dentro do género.

Desde a primeira à última nota que estes contagiaram todas as mentes com o seu Stoner Doom colocando a plateia em transe. O concerto culminou no grande hino que é a “Electric Machine”, a qual caiu que nem um relâmpago na audiência que acompanhou a música a plenos pulmões durante o refrão carregado de echo e reverb.

Na despedida, a banda foi prendada com um mar de palmas apesar dos insistentes pedidos da audiência para tocarem mais uma música terem sido vetados.

Colour Haze

Depois da tareia que foi Acid King, chegou a hora daquele concerto que, para mim, foi o melhor de todo o festival, por isso preparem-se para longas metáforas hiperbólicas nesta bela epopeia que vos vou contar.

Este trio alemão constituído por Stefan Koglek na guitarra sedutora e na ríspida voz germânica, por Philipp Rasthofer no fato e no baixo elegante e Manfred Merwald a controlar o volante desta viagem através da sua bateria. É complicado traduzir por palavras o que aconteceu neste concerto que decorreu durante pouco mais de uma hora. O tema escolhido para inaugurar as hostes foi “She Said” e desde o seu primeiro minuto até à ultima música que ninguém ficou indiferente à magia do power trio.

Deu para dançar nos momentos mais leves e melódicos, deu para fazer headbang quando a guitarra se enchia de fuzz e os power chords destruíam tudo o que se intrometiam à sua frente e ainda deu para acompanhar a voz pouco ortodoxa de Stefan em algumas malhas. Ouvir “Aquamaria” ao vivo foi uma expÊeriencia do outro mundo e o momento que mais me marcou em todo o festival. Contudo, não sou o único a partilhar esta opinião certamente, uma vez que após a execução desta musica a banda recebeu a maior ovação do festival que decerto a deixou comovida.

O único problema do concerto foi ter acabado. Estes homens podiam ter-se aguentado em cima de palco por mais umas boas horas que ninguém tinha ficado triste e certamente teriam malhas para continuar a tocar. Apesar da demora a subir para cima de palco, esta é compreendida dada a qualidade do som durante o concerto, sendo que foram facilmente a banda com melhor som de todo o festival. Isto aconteceu sobretudo porque eram das poucas que tinham um técnico de som próprio.

Da minha parte resta apenas resta agradecer aos Colour Haze por aquele que foi uma das horas mais satisfatórias da minha vida. Que regressem rápido.

Orange Goblin


Se Colour Haze proporcionou um dos momentos mais emotivos do festival, os Orange Goblin proporcionaram o momento mais “destrutivo”. Desde o momento em que o inconfundível vocalista Ben Ward convidou Moledo a ficar “fucking crazy”, não houve quem pusessem a mão a quem quer que fosse.

Com malhas como “The Filthy and the Few”, “Quincy the Pigboy” ou “The Devil’s Whip”, os ingleses foram conquistando o coração dos fãs portugueses, que iam perdendo a cabeça naquele que foi um dos mais animados concertos de Moledo, tendo como ponto alto um moshpit de tal dimensão que nunca se tinha visto naquele recinto.

No entanto, não foram só malhas recheadas de testosterona que se fizeram ouvir, com a hipnótica “Time Traveling Blues”, enraizada em blues, a criar uma hipnose e um momento mais descontraído.

Dead Witches

Para encerrar as festividades, a “super banda” de Mark Greening (ex-baterista de Electric Wizard) e Virginia Monti (Psychedelic Witchcraft) trataram de embalar os festivaleiros mais resistentes com o seu Occult Stoner Doom com bastantes influências psicadélicas.

Virginia a assumir as funções de interação com o público mostrou sempre boa disposição. Contudo, o fato de estar sempre a dizer que todos nós como ela “estávamos mortos por dentro” tornou-se um bocado embaraçoso. Não foi algo que estragasse a experiência do festival, que encerrou com um concerto decente e com um poderoso solo de Mark Greening.

Foi desta maneira, com os corpos cansados depois de uma sequência de concertos de sonho, que muitos se retiravam para o merecido descanso. Foi mais uma edição repleta de concertos excelentes em que a única coisa que merece ser apontada à direção é a qualidade do som no palco piscina, que retira toda a magia e qualidade às bandas que estão a atuar por lá, e aos cuidados escassos num campismo que está a crescer exponencialmente (mais casas de banho e mais limpas, mais acesso a agua potável).

Fora isso, só há que respeitar e louvar o crescimento deste festival e esperar que o mesmo continue por muito mais anos.

Obrigado SonicBlast, voltamo-nos a ver para o ano.

SonicBlast Moledo 2017 -  Dia 2

Texto por: Hugo Geada
Fotografia por: Ana Carvalho dos Santos
FacebookTwitter