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Depois de terem passado pela edição do ano passado do SonicBlast, eis que os Cosmic Dead regressaram ao nosso país para uma tour durante a qual atuaram tanto em festivais como em salas fechadas. No Woodstock 69 (noite na qual os portuenses Greengo tiveram as honras de inaugurar o palco) os escoceses apresentaram-se com uma nova formação após terem editado no ano transacto o LP Psych is Dead. Porém, renegando todo o seu passado, os Cosmic Dead recusaram-se explicitamente a tocar músicas antigas e apresentaram ao vivo todo um elenco de músicas novas (as quais esperamos que sejam editadas em breve). E essa quebra é perceptível ao compararmos a sua sonoridade atual com álbuns anteriores. O psicadelismo e as aproximações ao space-rock que marcaram discos como o seu LP de estreia homónimo e The Exalted King deu lugar a uma sonoridade de cadência mais lenta, mais pesada e mais doom do que qualquer um dos seus registos anteriores. Uma mudança de paradigma para os escoceses atualmente conhecidos como Cosmic Dead. Fará sentido manter o nome da banda, sendo que há um claro distanciamento entre o seu passado e o presente? Só os Cosmic Dead vos poderão responder a isso. A verdade é que esta formação partilha algumas semelhanças com a original: conservam dois dos seus membros fundadores (Omar Aborida e James T Mckay) e continuam verdadeiros animais de palco. A sonoridade é que mudou. Ou digamos, evoluiu.
O psych está morto, os Cosmic Dead tal como os conhecíamos morreram. Longa vida aos Cosmic Dead.