O mais recente trabalho dos Niagara, Veneza, aterra esta quarta-feira no Bandcamp da Ascender, braço editorial do trio de Sara Eckerson e Alberto e António Arruda fundado em 2015. O álbum, que traça pontos entre o house, o techno e a electroacústica ao longo de sete faixas, é o resultado de uma instalação que o grupo apresentou no Pavilhão de França a propósito da edição de 2017 da Bienal de Veneza e o seu primeiro avanço, “Dia 2, Parte 1, Música 5”, já pode ser consultado (encontrem-no em baixo).
Veneza sucede uma série de lançamentos avulsos em formato reduzido como os mais recentes Salmo (2019), Comboios (2018) e 37 (2018), editados sob a cinta da Ascender que se tem dedicado à hercúlea tarefa de recuperar o vasto arquivo que os Niagara têm vindo a desenvolver há quase dez anos. O último longa-duração do grupo, Pais & Filhos, aterrou em 2020 pela lisboeta Príncipe, por onde editaram também Ouro Oeste (2013), Ímpar (2015), São João Baptista (2016) e Apologia (2018).
Este ano, o trio integrou o alinhamento de Two Synths A Guitar (And) A Drum Machine, a mais recente série de antologias da Soul Jazz inspirada pela cena de dança pós-punk.
Gravado e misturado pelos próprios Niagara, Veneza conta com a masterização e corte de Helmut Erler, do estúdio D&M, e encontra-se disponível para compra numa limitada edição de 200 exemplares em vinil de cor branco.
Fotografia: Marta Pina