Suso Sáiz, uma das mais importantes figuras da música electrónica ibérica, está de regresso a Portugal para três concertos: a propósito do 4.º aniversário da programação regular da associação Capivara Azul, atua no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no dia 4 de novembro; dois dias depois, a 6, passa pelo Auditório de Espinho para um espetáculo inserido na nova edição do Misty Fest e a 7, em Lisboa, atua no Museu do Oriente.
Natural de Cádiz, a carreira de Sáiz remonta ao ano de 1980, quando formou, ao lado de Maria Villa e Pedro Estevan, a Orquestra de las Nubes, grupo que cruzou eletrónica, música popular e jazz e que lhe garantiu um lugar estanque nos meandros da música contemporânea de Espanha.
Depois do lançamento de Prefiero el naranja, a estreia do músico a solo, multiplicaram-se as colaborações com Jorge Reyes, Pablo Guerrero ou o norte-americano Steve Roach, com quem manteve uma profícua relação.
Em 2016, a editora holandesa Music From Memory reuniu alguns dos seus temas na antologia Odisea, momento que inspirou o regresso de Saiz à atividade: Rainworks, editado em 2017, quebrou um silêncio de quase duas décadas, tendo posteriormente lançado Nothing Is Objective, Between No Things (com Suzanne Kraft) e o mais recente Static Journeys, que o juntou ao britânico Michal Turtle.
Em julho, o músico encontrou-se em palco com o português André Gonçalves para um espetáculo inserido na edição de 2021 dos Jardins Efémeros.
