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São um dos mais entusiasamantes projetos do novo e agitado mapa jazz britânico, e apresentam-se este fim de semana pela primeira vez em Portugal. Chamam-se Tara Clerkin Trio, vêm de Bristol, a mesma terra que nos deu Portishead, Massive Attack ou Fuck Buttons, e atuam na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, no próximo dia 25 de fevereiro. No dia seguinte, rumam até ao gnration, em Braga, para a última de duas datas no país.
Formada por Pat Benjamin, Sunny Joe Paradisos e Tara Clerkin, esta curiosa triangulação tem vindo a conquistar justa admiração por parte de publicações e festivais de todo o mundo, cruzando tradição e novidade num corpo idiossincrático feito de jazz, dub, ambientes e sensibilidade pop. A estreia do grupo em longa-duração, editada em 2019 e reeditada em 2020, alcançou a 35ª posição na cobiçada lista de melhores do ano para a revista Wire, e o seu sucessor, o magnífico In Spring, foi considerado um dos 100 melhores lançamentos de 2021 para a distribuidora inglesa Boomkat.
Em Lisboa, o concerto contará com a primeira parte do português Pedro Almiro, ou seja, RAW SUN, que se prepara para editar o sucessor de Iodine Eye. Já em Braga, o concerto encontra-se inserido no programa cultural em rede Caleidoscópio, desenvolvido pelas cidades de Braga, Barcelos, Guimarães e Fafe e apoiado no âmbito do plano Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) – Programação Cultural em Rede, e que contará com espetáculos de Ikue Mori, Fred Frith e Lucy Railton, todos com entrada gratuita.