Cara conhecida do público português, Lucrecia Dalt é o grande destaque do roteiro desenhado pela Galeria Zé dos Bois para o mês de abril, cujo alinhamento foi revelado esta terça-feira na sua totalidade.
A cantora-compositora colombiana, atualmente a residir em Berlim, apresenta-se no B.Leza, a convite da sala lisboeta, com o seu mais recente álbum, ¡Ay!, elogiado pela crítica como um dos mais interessantes registos fabricados em 2022 (e o melhor desse ano nas contas do Público e da Wire). O concerto, agendado para o dia 3 de abril, assinala a última de quatro datas que a artista apresentará em Portugal, após concertos no Festival Tremor, nos Açores, a 31 de março, no gnration, em Braga, a 1 de abril, e no Salão Brazil, em Coimbra, no dia 2 de abril).
Discípulo de Morton Subotnick e James Tenney, com quem estudou composição no Instituto de Artes da Califórnia, Carl Stone apresenta-se no aquário da ZDB para um concerto inserido na digressão comemorativa dos 70 anos do músico norte-americano a 5 de abril (atua no dia seguinte no Understage do Teatro Rivoli, no Porto). Figura determinante na utilização das técnicas de sampling, foi também um dos primeiros a recorrer ao computador portátil como instrumento em apresentações ao vivo, erguendo os alicerces da chamada computer music, que tem na editora Mego (e nos artistas do catálogo chefiado em tempos pelo malogrado Peter Rehberg) uma das suas maiores instituições. Wat Dong Moon Lek é o seu mais recente trabalho e um dos 50 melhores álbuns de 2022 para a Wire.
Ainda no plano internacional, Marie Davidson sobe ao palco da ZDB a 15 de abril para um espetáculo em formato DJ set. A cantora, DJ e produtora canadiana, metade da dupla Essaie pas, que divide com o marido Pierre Guerineau, é a anfitriã da próxima noite Super Ballet, que terá a portuguesa Telma na primeira parte.
Até ao fim do mês, a ZDB recebe ainda concertos de B Fachada, Arlt, Pedro Melo Alves & Violeta Garcia (a propósito do ciclo Conundrum) ou Éme & Moxila. Consultem o plano completo de eventos aqui.
