7.4/10
É impossível contar o número de álbuns que Ty Segall já lançou. Já nem sequer tem graça fazer piadas em relação a isto. O
importante é que todos continuam com qualidade e que Emotional Mugger não quebra
esse ritmo. Discutivelmente, o álbum mais abstracto de Ty
até à data, depois de lançar Sleeper, que contava com uma vertente mais
acústica, e Manipulator, com um rock mais direto. Surge agora um novo devaneio
na mente deste californiano loiro, com umas intervenções de um sintetizador
programado por um cientista maluco e com umas guitarradas eléctricas como se
esta estivesse em chamas.
importante é que todos continuam com qualidade e que Emotional Mugger não quebra
esse ritmo. Discutivelmente, o álbum mais abstracto de Ty
até à data, depois de lançar Sleeper, que contava com uma vertente mais
acústica, e Manipulator, com um rock mais direto. Surge agora um novo devaneio
na mente deste californiano loiro, com umas intervenções de um sintetizador
programado por um cientista maluco e com umas guitarradas eléctricas como se
esta estivesse em chamas.
Os temas das letras são bastante abstractos e
as letras bastante estranhas, o que pode ser comprovado pelo facto de as
primeiras quatro musicas fazerem referências literais a doces (há também uma música chamada “Candy Sam”). Ao longo do álbum são também feitas referências a
mulheres distantes e gigantes. Estes elementos combinados criam uma sensação de
infantilidade que, para além das letras, é sentida pelo caos gerado pelo
instrumental barulhento, bruto e descuidado.
as letras bastante estranhas, o que pode ser comprovado pelo facto de as
primeiras quatro musicas fazerem referências literais a doces (há também uma música chamada “Candy Sam”). Ao longo do álbum são também feitas referências a
mulheres distantes e gigantes. Estes elementos combinados criam uma sensação de
infantilidade que, para além das letras, é sentida pelo caos gerado pelo
instrumental barulhento, bruto e descuidado.
Este álbum apresenta o que Ty Segall nos tem
habituado, desde a sua voz angelical até aos solos suados com o excesso de
fuzz, prendendo-nos com novos elementos como a introdução de sintetizadores e
uma onda completamente abstracta e non-sense, não só nas letras e temas das
músicas, mas também sentido pelo instrumental.
Não me irá surpreender se alguém me disser que não
gosta deste álbum, visto que tem elementos que
podem estranhar a muitos. Caso não estejam completamente dispostos a aceitar
esta face mais autista do músico, este rapidamente se torna um álbum que não ficará na memória. Fiquem com a minha opinião e dêem uma oportunidade ao garage rocker
mais trabalhador do mundo que ele certamente não vos vai deixar mal.
habituado, desde a sua voz angelical até aos solos suados com o excesso de
fuzz, prendendo-nos com novos elementos como a introdução de sintetizadores e
uma onda completamente abstracta e non-sense, não só nas letras e temas das
músicas, mas também sentido pelo instrumental.
Não me irá surpreender se alguém me disser que não
gosta deste álbum, visto que tem elementos que
podem estranhar a muitos. Caso não estejam completamente dispostos a aceitar
esta face mais autista do músico, este rapidamente se torna um álbum que não ficará na memória. Fiquem com a minha opinião e dêem uma oportunidade ao garage rocker
mais trabalhador do mundo que ele certamente não vos vai deixar mal.
Texto: Hugo Geada