Em formato 3.0, MALABOOS apresenta o seu verdadeiro e renovado som. O novo álbum Nada Cénico foi lançado hoje e explora a simbiose entre a dureza, crueza e robustez do rock avant-garde com a delicadeza e experimentalismo do art-rock, refletindo as sinergias criadas entre a força da sua juvenilidade com a maturidade ganha na já vasta experiência musical.
Quando não há nada, encontra-se sempre mais do que se estaria à espera. Entre paisagens desprovidas de sentimento mas providas de textura, encontra-se o nosso refúgio. A filosofia destrutiva e pessimista da interpretação é assim camuflada com entoações e melodias cantantes tornando assim este álbum uma fusão de belos riffs, com pesados e marcados beats de bateria. As constastes oscilações de dinâmicas e mudanças abruptas de tempo estabelecem o limbo entre a calma e o caos, sentimentos os quais causam um agradável massacre psicológico.
Nada Cénico enaltece e exagera todos sentimentos humanos, desde os mais banais até aos mais invulgares, tornando-se assim um lugar seguro para a libertação de emoções e da viagem conjunta pela solidão constante presente em nós.
Este álbum é uma tela em branco, fica ao encargo do espectador delinear o seu próprio percurso durante esta viagem atribulada, entre paisagens verdejantes, ao encanto do mar até ao fundo de um escuro poço. Tudo é possível, tudo é válido, tudo e nada coexiste no mesmo universo auditivo, criando assim a possibilidade de uma mancha abstrata no nosso mundo utópico. Assim é, Nada Cénico.
MALABOOS nasceu há 5 anos por Diogo Silva (Guitarra e Voz) e renasce com Ivo Correia (Bateria, Voz e Sintetizador) e Rui Jorge (Baixo), apresentando-se assim em formato trio que é fruto de um entendimento musical e uma ligação pessoal muito vincada. Os dois EP já editados, Plântula e Matuta, permitiram partilhar cartaz e palcos variados com artistas de renome, tais como Mazgani – Festival Sons do Vez; Galo Canta às Duas – Festival de Jazz de Viseu; Capicua/D’Alva/Cais do Sodré Funk Connection – Festival N2; Capitão Fausto – Festival Jovem Ponte da Barca; Fugly/Quelle Dead Gazelle – Festival Ecos do Lima ou Quartet of Woah! – Capote Fest, entre outros.