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Depois de ver adiada a edição de 2020, devido à pandemia, o festival Madeiradig, dedicado às músicas electrónicas de cariz exploratório, regressa ao concelho da Calheta para uma semana de encontros com as artes digitais. De 2 a 7 de dezembro, o Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Mudas), o Centro Cultural John dos Passos, bem como as falésias da Estalagem da Ponta do Sol voltam a ser o epicentro de alguma da mais fundamental produção contemporânea.
Aos nomes de Lucy Railton, Giant Swan, Abul Mogard, Kaffe Matthews, Ben Bertrand, Galya Bisengalieva, Marja Ahti, Alfredo Costa Monteiro e João de Nóbrega Pupo, que já tinham sido confirmados para a gorada edição de 2020, juntam-se agora as novidades do histórico compositor americano David Behrman, bastião da seminal editora Lovely Music e uma das referências maiores do pós-minimalismo norte-americano; a compositora e violoncelista sul-coreana Okkyung Lee, cujo mais recente álbum, Teum (the Silvery Slit), aterrou em janeiro sob a cinta da francesa Portraits GRM, do malogrado Peter Rehberg; e a guitarrista britânica Gwenifer Raymond, um dos valores emergentes do novo primitivismo de tradição norte-americana.
Os bilhetes individuais já se encontram disponíveis no sítio oficial do festival a preços que variam entre os 12 e os 17 euros por sessão.