No próximo dia 6 de abril, a Igreja de St. George, em Lisboa, acolhe o regresso de Lyra Pramuk a Portugal. Depois da estreia em terras lusas na última edição dos Jardins Efémeros, em Viseu, a cantora e compositora norte-americana, autora de um dos mais admiráveis discos de 2020, assinala a sua primeira passagem pela capital com um espetáculo intimista — a convite da Galeria Zé dos Bois — na igreja situada ao norte do Jardim da Estrela. No dia seguinte, atua no açoreano Tremor, que decorre em São Miguel entre os dias 5 e 9 de abril.
Natural de Hollidaysburg, na Pennsylvania, mas radicada em Berlim, Pramuk funde vocalismo clássico com sensibilidade pop, práticas performativas e cultura clubbing contemporânea naquilo que a própria descreve como “música folk futurista”. Colaborou com Holly Herndon e Colin Self antes de aventurar na sua primeira grande empreitada a solo, Fountain, a estreia da artista em longa-duração e uma das mais aclamadas de 2020 — num perfil publicado pela Pitchfork, Eric Torres descreveu Fountain como um conjunto de “canções surrealistas para o próprio”, e o disco acabaria por ser incluído na lista de melhores lançamentos desse ano. Em 2021, a artista editou o respetivo álbum de remisturas, Delta, com novas versões trabalhadas em conjunto com Caterina Barbieri, Ben Frost, Vessel ou Gabber Modus Operandi.
Os bilhetes encontram-se disponíveis em bol.pt pelo custo único de 12 euros.
