Dos canadianos Tim Hecker e Owen Pallett à norte-americana Nina Nastasia, são muitas as propostas que a nova temporada da Culturgest, anunciada esta quinta-feira, levará até Lisboa no primeiro semestre de 2023.
Comecemos pelo fim: Michael Gira, que se apresentou este mês em Braga e Espinho para dois espetáculos a solo, regressa a Portugal na primavera com o mais reconhecido dos seus projetos, os Swans. The Beggar, 17º álbum de carreira da banda norte-americana (e o primeiro desde leaving meaning., de 2019) é o mote para o concerto agendado para o dia 4 de junho, 40 anos depois da fundação do grupo.
Tim Hecker, um dos mais reputados músicos e compositores deste século, é mais um dos destaques da Culturgest para o primeiro semestre. Autor de obras seminais como Harmony in Ultraviolet (um dos 50 melhores álbuns ambientais para a Pitchfork) ou Virgins, essenciais para o desenvolvimento da música drone dos últimos vinte anos, o produtor canadiano traz consigo os mais recentes Konoyo e Anoyo, publicados entre 2018 e 2019, bem como os primeiros vislumbres do possível sucessor, ainda por anunciar.
Antes, a 1 de março, a cantora-compositora Nina Nastasia apresenta Riderless Horse, sétimo álbum de carreira e o primeiro desde Outlaster, de 2010. A 10 de março, a autora de “A Dog’s Life” ascende ao palco do gnration, em Braga. Ainda nesse mês, no dia 30 de março, o violoncelista Owen Pallett, vencedor de um Polaris Prize, apresenta o terceiro de quatro espetáculos inseridos na digressão que o canadiano levará a cabo com o compatriota Joel Gibb, ou seja Hidden Cameras, e que passará também por Braga, Espinho e Viseu.
Tomás Wallenstein (24 de fevereiro), Tó Trips (17 de março), Dave Douglas & Joey Baron Duo (16 de abril) e a estreia ao vivo de Gótico Português, o mais recente álbum dos Glockenwise (12 de maio) completam o programa regular de música da Culturgest. Consultem o plano completo de eventos, que inclui também cinema, exposições e debates, aqui.
