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Oiçam: Mefjus
Oiçam: Mefjus
Maio 21, 2014 5:46 pm
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Oiçam: Mefjus
Maio 21, 2014 5:46 pm
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É tipico da identidade da SPH partilhar músicas que vão do género punk ao pós-punk passando pelo rock e todos os estilos alternativos que o rodeiam. A verdade é que desta vez decdimos apresentar um produtor, mas diferente dos produtores que partilhamos que vão de Baths a Gold Panda, passando por Jamie XX e outros tantos meninos acolhidos da crítica e grandes destaques numa das mais influentes páginas de música. Já está toda a gente farta da p4k, mas a verdade é que para descobrir projectos novos até é interessante. Não querendo aborrecer-vos com opiniões chatas, vamos ao que interessa, Mefjus e a complexidade do drum and bass. Não se riam, se a empresa de DJ’s e produtores que vos fez mastigar merdas house e levou a reputação do dnb por “água abaixo” nós vimos mostrar um produtor que a faz da forma mais complexa e genial.
Martin Schober, aka Mefjus, é um prodígio austríaco de 24 anos que produz música desde os 16. Se programas como o Nuendo e o Cubase dão problemas a qualquer um, Schoeber parece lidar com eles como nós lidamos com a respiração: automaticamente.
A nossa paixão surgiu quando vimos um vídeo do produtor a mostrar como produzia as músicas: o sound design de milésimos de segundos de músicas a mil e segundos e a sua constante conjugação, cerca de 180 sons para compôr apenas uma música de drum. Quando decidimos investigar, em “Far To Close” descobrimos que se há música boa para ouvir com a moca esta é uma delas.
Desde 2012, assinar para a Critical label que, e numa série de concertos no Reino Unido, Mefjus vê o seu nome a ser falado e lança o seu primeiro single “Signalz”, em março. Portanto entre 12 horas diárias a produzir sons e a “desenhá-los” no estúdio, Mefjus ainda lançou um EP e um álbum. O começo teve como base apenas dois samplers Akai, um misturador de canais Behringer 16, mais uma versão inicial do Cubase para disparar esses samplers e caracteriza-se agora no uso do Cubase7, uma inteface RME, um “Roland SH101”, um “Virus Ti2”, uma “Lexicon FX” rack e um “Sherman Filterbank”. Mas se são produtores em iniciação não sejam tão hardcores.
O mais recente trabalho do produtor tem data do mês passado, traz nome de Hello Ep numa parceria com Emperor. É um ep de quatro faixas, onde atenção recai sobre “Void Main Void” para não referir os milisémos segundos hardcore de “Disrupted”. É um EP menos excêntrico, mas mais maduro.
É bonito ver como num ano um produtor dá tanta coisa nova ao D&B mesmo em lançamentos curtos. Se estão mais curiosos oiçam Contemporary EP. Aqui fica “Mob Rule”, talvez os fãs de Crystal Castles apreciem.