It’s A Pleasure // [Pias] Le Label // outubro 2014
8.3/10
Estará o Pop assim tão deteriorado e pouco inovador como
parece? Ou haverá artistas que trabalhem para uma evolução do género? Baxter Dury, filho do enorme Ian Dury, resolveu seguir as
pegadas do seu pai e entrar, também, no mundo da música. Apesar de não
pretender viver sua na sombra (e de não o fazer), Baxter optou por fazer música
semelhante à da onda new wave dos anos 80.
parece? Ou haverá artistas que trabalhem para uma evolução do género? Baxter Dury, filho do enorme Ian Dury, resolveu seguir as
pegadas do seu pai e entrar, também, no mundo da música. Apesar de não
pretender viver sua na sombra (e de não o fazer), Baxter optou por fazer música
semelhante à da onda new wave dos anos 80.
O álbum cumprimenta-nos com “Pleasure”, música que será das
mais “catchy” e divertidas do álbum, são usados teclados da forma mais bela
possível, sendo mostrado o que nos espera durante todo o álbum, um enorme
sentimento de efemeridade. A voz harmónica e com sotaque britânico de Baxter
consegue hipnotizar e pôr qualquer um a dançar. Até a “Petals”, o ouvinte é presenteado com ritmos contagiantes,
teclados frenéticos e letras simples que certamente ficarão no ouvido. No
momento de quebra, em “Petals” e “White Men”, é mostrado um Baxter não tão
energético e mais sentimental/introspectivo. “White Men”, é, para mim, a melhor música do álbum e também
o momento mais sentimental. “Is she pretty? Is she all that you want?”, a
questão faz repensar as escolhas, é colocada. Neste momento há pouca
intervenção de Baxter, havendo um maior foco nos vocais de apoio, sendo
atingida uma harmonia perfeita. Após esta interrupção, volta “Wintery Kisses”, não com tanta
energia mas a entrar em linha com a maior parte do álbum.
mais “catchy” e divertidas do álbum, são usados teclados da forma mais bela
possível, sendo mostrado o que nos espera durante todo o álbum, um enorme
sentimento de efemeridade. A voz harmónica e com sotaque britânico de Baxter
consegue hipnotizar e pôr qualquer um a dançar. Até a “Petals”, o ouvinte é presenteado com ritmos contagiantes,
teclados frenéticos e letras simples que certamente ficarão no ouvido. No
momento de quebra, em “Petals” e “White Men”, é mostrado um Baxter não tão
energético e mais sentimental/introspectivo. “White Men”, é, para mim, a melhor música do álbum e também
o momento mais sentimental. “Is she pretty? Is she all that you want?”, a
questão faz repensar as escolhas, é colocada. Neste momento há pouca
intervenção de Baxter, havendo um maior foco nos vocais de apoio, sendo
atingida uma harmonia perfeita. Após esta interrupção, volta “Wintery Kisses”, não com tanta
energia mas a entrar em linha com a maior parte do álbum.
It’s A Pleasure faz lembrar um dia de sol, namoros de
verão, algo extremamente alegre mas também extremamente precário, devido à
presença e energia toda do álbum. O álbum responde à pergunta apresentada no inicio e, sim, é
inovador ou pelo menos renovador de um género que se encontra sobrecarregado.
Só me resta dar os parabéns a Baxter Dury e apoiá-lo na luta pela renovação
deste género
verão, algo extremamente alegre mas também extremamente precário, devido à
presença e energia toda do álbum. O álbum responde à pergunta apresentada no inicio e, sim, é
inovador ou pelo menos renovador de um género que se encontra sobrecarregado.
Só me resta dar os parabéns a Baxter Dury e apoiá-lo na luta pela renovação
deste género