Reportagem: Glockenwise [Teatro Municipal Rivoli – Porto]

Reportagem: Glockenwise [Teatro Municipal Rivoli – Porto]

| Novembro 3, 2015 6:17 pm

Reportagem: Glockenwise [Teatro Municipal Rivoli – Porto]

| Novembro 3, 2015 6:17 pm
Após uma tour europeia, os Glockenwise lançaram um novo disco, Heat. Para o promover deram vários concertos por todo o país e a Threshold Magazine esteve presente no concerto do Teatro Municipal Rivoli, no Porto. O espectáculo foi realizado numa sala por baixo do palco principal do teatro, uma sala interessante mas talvez fosse um pouco grande para o efeito.

O quarteto de Barcelos apresentou-se com mais um elemento que o costume, Cláudio Tavares do Estúdio Sá da Bandeira, que ajudou nos teclados e guitarra O concerto começou com “Cardinal” a primeira faixa de Heat, servindo para o público se começar a habituar ao espaço e perder a timidez inicial. Apesar de a sala ser grande e de o numero de espectadores ser um pouco limitado era possível sentir o calor a aumentar, sendo, em grande parte, responsáveis os holofotes que eram ocasionalmente ligados. “Lasting Lies” foi tocada de maneira exímia mas poucos pareciam conhecer as novas malhas da banda barcelense, foi então que Nuno Rodrigues disse “Álbum novo, músicas velhas” começando a tocar “Scumbag”, uma música do álbum de estreia e uma das “imagens de marca” dos Glockenwise. Apesar do público ser bastante introspectivo notou-se que reconhecia os temas de registos anteriores, de outras “fases” de Glockenwise

Se até “Eyes” ainda havia alguém que não estava rendido à banda foi a partir desta música que o fez. Uma das mais belas faixas de Heat tocada de forma perfeita conseguindo ser ainda melhor que em estúdio, algo muito difícil. Começando “Super Villain” começou o momento de “dar tudo” que se prolongou até ao fim. Ouvimos algumas das nossas preferidas do Leeches e a enorme “Heat”, tema que dá nome ao album e que Nuno Rodrigues já andava tocar há cerca de dois meses no seu projecto a solo, Duquesa. “Heat” foi, sem dúvida, o melhor momento de todo o concerto. Finalizam com “Time To Go”, como seria de esperar. Apesar de uma actuação excelente pecaram por ser apenas terem tocado quarenta minutos, esperávamos, pelo menos, uma hora, e por não termos ouvido “Time (Is a Drag)” ou “Up To You”.

Setlist: 
Cardinal 
Lasting Lies
Scumbag
Bad Weather
Eyes
(Not A) Try Hard
Super Villain
Leeches
Tide 
Heat
Time To Go 

Texto: Francisco Lobo de Ávila
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