In the spring of 2015 I had a chance to experience “Bravemind” the immersive virtual reality exposure therapy system designed for Iraq war veterans suffering from PTSD. Head-mounted display a tunnel into a virtual battlefield representing the shellshocked mind of warriors with PTSDburning oil fields , endless desert roads , flight of a drone scanning desert floors. as I wondered the virtual war zone, I felt artificial,surrounded by representations of human beings.. aggressive pixels eternally living the terrors of war played out in the simulated environment.. harsh gradient desert landscape.. immersion into full violent digital environment. the virtual battle field a map of shattered dreams/ war experiences constructed into a virtual space. trauma subspace of the warriors mind. trauma hits. the explosions , those sims are automatically prescribed sentience by the mind.when I took the head piece off I felt cognitive dissonance , the cyber violence of war had seeded deep into my subconscious mind. I felt like a surrogate for the trauma of war. felt dissociation in an orange sunset that enveloped the streets of Los Angeles in a daze.. driving around Downtown LA vaguely suicidal and enlightened, there was no difference from the simulation of war and the violence that occurs randomly and insistently in the world outside of Brave mind..so this is the prelude to Skid Row.. a shell shocked solider of digital war.
Algumas palavras de James Ferraro sobre o seu EP War no SoundCloud.
Apesar da carga sonora de Skid Row ser menos densa que a de War — em War predomina uma percussão electrónica acutilante inspirada nas bandas sonoras dos primeiros FPS enquanto que Skid Row se aproxima dos domínios da r&b e da synth-pop — as expressões que a compõem dão corpo a uma Los Angeles distópica, onde reina a violência, a corrupção, o egocentrismo, o capitalismo desenfreado, a desumanidade e o caos. Todos estes conflitos fazem com que — à imagem de War — continue a pairar uma certa aura bélica sobre Skid Row. Mas agora a guerra não é somente contra os agentes do terror, mas sim contra todos os elementos que condicionam a nossa existência diária. O governo, os media, a propaganda, as mensagens subliminares, a política do medo e a sobrecarga de informação que nos chega diariamente e que asfixia os nossos sentidos são inimigos que não estavam presentes de forma tão expressiva em War. Skid Row continua a balada niilista sobre a vida urbana moderna iniciada em 2013 em NYC, Hell 3:00 AM.
“Skid Row started as a collection of poems…It came first as words, then grew into becoming the lyrics of Skid Row. I was writing about the state of the world around me, living on what feels like the brink of societal collapse while also seeing high excess everywhere. All the sounds of the streets crept in—the blood and tears on the street, the echoing sirens in the early morning fog, soaked into the poetry—and it became evident that LA is a hyper-America. A place where violence (media and real life), excess and poverty, police exceptionalism & brutality, racism interact daily.”
Entrevista a James Ferraro in Thump
Apesar de Los Angeles ser a cidade dissecada neste Skid Row, esta metrópole é um mero reflexo de todas as cidades deste mundo pós-moderno, pós-internet, e progressivamente pós-humanidade. Excluindo a voz de Ferraro e dos ocasionais coros que acompanham o corpo sonoro, a restante humanidade ora é representada por uma caótica massa fónica que serve apenas de ruído — sendo que, por vezes, esse ruído é a totalidade do corpo sonoro da narrativa que nos está a ser apresentada — ou então é afónica, sem expressão. Skid Row é a metaforização de tudo aquilo que enfrentamos diariamente nesta nossa vida na pós-modernidade: desumanidade, conflito, sujidade, caos…todos os males que Pandora libertou sobre o nosso mundo e mais alguns que foram surgindo entretanto. Resta-nos a esperança, essa ilusão que nos permite acordar todos os dias com vontade de enfrentarmos o que quer que nos espera. Mas a verdade é que por mais distópicas que sejam as ruas de Skid Row, nós conseguimos encontrar algumas semelhanças com as ruas que percorremos todos os dias para o trabalho, para casa, para a escola, para onde quer que nós nos dirijamos diariamente neste mundo.
“All the sounds of the streets crept in—the blood and tears on the street, the echoing sirens in the early morning fog, soaked into the poetry—and it became evident that LA is a hyper-America. A place where violence (media and real life), excess and poverty, police exceptionalism & brutality, racism interact daily.”
Million dollar smiles, lattes & police brutality.Excess and fiscal ambiguity.Media violence & Lamborghini dreams, all under one surveillance video texture.The desert landscape, like tupperware housing digital smog.K9’s and glistening acid rain,wash away the sentient blood that stains the palm tree city.An Escalade® burns on the freeway.The drone of helicopters hum above head, in a desert backdrop commuters in traffic requite a speed of 20 mph pass the gleaming semiotic debris.the sushi elite & the poor all anonymous in an unforgiving freeway fatality,an undiscerning system.Man on the highway, through a walkie talkie speaker, barefoot on the slick asphalt.As the sunsets, the sky burns a fusion of metal and silhouetted palms.and a hyper real civilization is rendered by it’s idealism, at war with the gravity of reality..Rendered by it’s traffic culture, it’s culture of police brutality and gang violence, media saturation and racism, it’s glamorization and solipsism, rendered by the tabloid of it self.
Algumas estrofes da autoria de James Ferraro in Thump