Tó Trips em entrevista: ” Setúbal é uma cidade que precisa de jogar mais com a prata da casa “

Tó Trips em entrevista: ” Setúbal é uma cidade que precisa de jogar mais com a prata da casa “

| Dezembro 18, 2015 3:11 pm

Tó Trips em entrevista: ” Setúbal é uma cidade que precisa de jogar mais com a prata da casa “

| Dezembro 18, 2015 3:11 pm
fotografia:João Manuel Sousa Santos
Após o concerto de Tó Trips na edição de 2015 do Festival
FUMO conversámos um pouco com o artista sobre o seu recente trabalho.

Threshold Magazine- Em
relação a este álbum, criado na Bica, poderá dizer-se que é uma reflexão dos
sons de Lisboa, uma visita por Lisboa sendo tu o guia turista?

Tó Trips(TT)- Começou
tudo duma afinação, criado em casa, de partilhas que um gajo fez com outras
pessoas em que ao descobrires umas coisas estás a descobrir outras, foi o caso
disto, um projecto que nunca iria sozinho conseguir ou fazer.

TM- Isto leva-nos à questão: quais as diferenças entre o Tó Trips a solo e
o Tó Trips em Dead Combo, quais são as diferenças que o público costuma ver ou
reparar?

TT- Dead Combo é
uma banda! Sou eu e o Pedro, não é? É uma outra identidade embora uma pessoa
note aquilo que um gajo aprende e aí vêem-se as diferenças entre as duas
“personalidades”.

TM-
Este ano tens andado em tour, como é que o público te tem recebido?

TT- Epá…tem
recebido bem, umas vezes toco com um arranjo de percussões, outra vezes  com um arranjo semelhante a este e têm-me
recebido bem, de norte a sul, sim!

TM- Aqui em Setúbal tiveste um público completamente rendido, do início ao
fim, que achas da cidade de Setúbal? Já estiveste cá com Dead Combo, foi um
regresso. Voltavas?

TT- Já conheço
esta cidade! Já toquei aqui imensas vezes, e acho que é uma cidade bonita, uma
bela cidade, come-se bem, bebe-se bem, é fantástico! Às vezes, como à bocado
estávamos a falar, dissemos que Setúbal é uma cidade que precisa de jogar mais com a
“prata da casa”, uma cidade em que devia haver mais bandas que é o que me
admira! A “prata da casa” por vezes é o que faz a diferença, uma cidade grande
e com um bom Festival como este, que vai trazer bons nomes ainda. Também ao
jantar, falei que já toquei com bandas daqui, uma mais hardcore e outra com Um Corpo Estranho, que são uma boa
amostra do produto local.
TM-
Assim como o Tio Rex, que já atuou “contigo”.

TT- Olha não
sabia! Mas sim, também…

TM-
Este ano, que tens ouvido mais? Qual é que achas que é o álbum deste ano tanto
a nível nacional, como a nível internacional?

TT- Eu não sou
gajo de escolher álbuns do ano mas o que tenho ouvido é o dos Keep Razor Sharp, acho uma banda assim
boa portuguesa e com futuro. 
A nível internacional, deixa cá ver…há aquele gajo
americano, que tocou no Lux, assim com umas malhas sujas…o gajo tem várias
bandas…é da Califórnia…não me lembro do nome espera aí!

TM-
Ty Segall?

TT- Exatamente!
Eu curti da cena dele (FUZZ) mas epá não sou um gajo de dizer qual o álbum do
ano porque ouço de tudo mesmo!


TM-
Então é tudo. Boas Festas, obrigado!
  
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