
8.0/10
Começar 2016 a ouvir Nucleus dos suecos Witchcraft
foi das melhores decisões que tomei em toda a minha vida. Não tinha grandes expectativas em relação ao
álbum, apesar de ser um grande fã da banda. Os singles lançados deixaram-me
algo céptico e o álbum lançado pela “banda irmã”, Graveyard, no ano passado, deixaram-me algo desapontado. Mas todas as dúvidas foram dissipadas depois de
ouvir esta obra com cerca de uma hora e meia.
foi das melhores decisões que tomei em toda a minha vida. Não tinha grandes expectativas em relação ao
álbum, apesar de ser um grande fã da banda. Os singles lançados deixaram-me
algo céptico e o álbum lançado pela “banda irmã”, Graveyard, no ano passado, deixaram-me algo desapontado. Mas todas as dúvidas foram dissipadas depois de
ouvir esta obra com cerca de uma hora e meia.
Para falar sobre este novo projecto, temos de
ter em conta que os Witchcraft já não lançavam um álbum desde 2012 e que regressaram ao estúdio com uma formação nova, sendo agora constituídos não por quatro mas três membros. O desafio era criar um álbum onde fosse possível incorporar os elementos mais “crus” dos primeiros álbuns com um som mais moderno e trabalhado em estúdio.
ter em conta que os Witchcraft já não lançavam um álbum desde 2012 e que regressaram ao estúdio com uma formação nova, sendo agora constituídos não por quatro mas três membros. O desafio era criar um álbum onde fosse possível incorporar os elementos mais “crus” dos primeiros álbuns com um som mais moderno e trabalhado em estúdio.
Esta tentativa resultou em algo que possivelmente nem os próprios Witchcraft esperavam, sendo o produto final um álbum ousado com um psicadélico refinado e um instrumental perfeito para
servir os rituais satânicos que todos gostamos de fazer nas noites de
sexta-feira. Estas explorações psicadélicas são evidentes nas faixas mais
longas, “Nucleus” e “Breakdown” (chegam a atingir quinze minutos).
Estas são faixas que tão rápido nos transportam para os anéis de saturno como
para os portões do inferno.
servir os rituais satânicos que todos gostamos de fazer nas noites de
sexta-feira. Estas explorações psicadélicas são evidentes nas faixas mais
longas, “Nucleus” e “Breakdown” (chegam a atingir quinze minutos).
Estas são faixas que tão rápido nos transportam para os anéis de saturno como
para os portões do inferno.
Em suma, este é um álbum bastante arrojado em
que a banda consegue atingir o conceito que pretendia. Com a entrada dos novos
membros, a banda está mais forte que nunca e focada no que será, certamente, um
grande futuro.
que a banda consegue atingir o conceito que pretendia. Com a entrada dos novos
membros, a banda está mais forte que nunca e focada no que será, certamente, um
grande futuro.
Texto: Hugo Geada