Filho da Mãe em entrevista
Filho da Mãe em entrevista
Abril 14, 2016 6:44 pm
| Filho da Mãe em entrevista
Abril 14, 2016 6:44 pm
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Antes do concerto, tivemos a oportunidade de entrevistar o artista que iria tocar mais tarde, na Casa da Avenida, Filho da Mãe.
Threshold Magazine (TM) – 1, 2 ,3 estamos no ar.
Filho da Mãe (FM) – Siga então.
TM – Sabemos que o teu nome verdadeiro é Rui Carvalho, de
onde e como surge o nome Filho da Mãe?
onde e como surge o nome Filho da Mãe?
FM – Epá…não teve grande processo de criação. Eu quando
comecei a tocar não queria tocar com o nome Rui, tornava a coisa mais séria,
ainda por cima tocando sozinho. Daí que surge o Filho da Mãe, como um nome para
retirar a seriedade e o peso que nós guitarristas que tocamos sozinhos temos.
comecei a tocar não queria tocar com o nome Rui, tornava a coisa mais séria,
ainda por cima tocando sozinho. Daí que surge o Filho da Mãe, como um nome para
retirar a seriedade e o peso que nós guitarristas que tocamos sozinhos temos.
TM – Depois de Palácio e Cabeça, o que podemos esperar do novo
álbum Mergulho?
álbum Mergulho?
FM – Vais mesmo ter de ouvir e depois vens me dizer! *risos*
É um álbum quase na mesma linha, com mais tempo, mais trabalhado, acho que no
geral tem vindo a ser bem recebido.
É um álbum quase na mesma linha, com mais tempo, mais trabalhado, acho que no
geral tem vindo a ser bem recebido.
TM – Muito diferente do trabalho que tens com o Ricardo
Martins?
Martins?
FM – Totalmente! São coisas muito diferentes, aqui estou
sozinho e exploro outras sonoridades do que com ele que faz a parte da
percussão toda e dá outro estilo, outro ritmo à musica.
sozinho e exploro outras sonoridades do que com ele que faz a parte da
percussão toda e dá outro estilo, outro ritmo à musica.
TM – Como tem reagido o público ao teu novo álbum?
FM – Eu costumo ter públicos diferentes, sabes? Há vezes em
que nem eu sei como é que reagiu e só depois do concerto é que vêm com o: “Foi
brutal, curti mesmo muito pá”. E claro que fico contente mas é sempre algo que nunca irei
saber ou quando sei, costumam ser só reações positivas *risos*
que nem eu sei como é que reagiu e só depois do concerto é que vêm com o: “Foi
brutal, curti mesmo muito pá”. E claro que fico contente mas é sempre algo que nunca irei
saber ou quando sei, costumam ser só reações positivas *risos*
TM – Quais foram as maiores influências neste álbum?
FM – Pá, nunca temos uma influência fixa, eu ouço imensa
música e dos mais variados géneros o que faz com que não tenha tido influências
que me façam dizer “foi tal”
música e dos mais variados géneros o que faz com que não tenha tido influências
que me façam dizer “foi tal”
TM – Como se fosse Carlos Paredes?
FM – Carlos Paredes é influência e também mentor de todos nós
que tocamos guitarra, poderá ser uma das influências mas, nunca nada de fixo a
influenciar este novo trabalho e, trabalhos anteriores.
que tocamos guitarra, poderá ser uma das influências mas, nunca nada de fixo a
influenciar este novo trabalho e, trabalhos anteriores.
TM – Já tinhas passado por Setúbal? O que achas da cidade e
do seu público?
do seu público?
FM – Ora deixa cá ver *risos* última vez aqui foi também com
a Experimentáculo, faz 3 anos, e fui bem recebido, como espero ser hoje claro. Em relação à cidade…eu gosto pá, sabes, eu gosto desta
cidade, gosto de vir até aqui porque é bonita esta cidade e gosto de vir cá
tocar.
a Experimentáculo, faz 3 anos, e fui bem recebido, como espero ser hoje claro. Em relação à cidade…eu gosto pá, sabes, eu gosto desta
cidade, gosto de vir até aqui porque é bonita esta cidade e gosto de vir cá
tocar.
TM – A proximidade de casa ajuda nesse sentido?
FM – *risos* Sim, ajuda. Mas, gosto mesmo desta zona e gosto
mesmo de vir cá tocar.
mesmo de vir cá tocar.
TM – Para finalizar a entrevista: O que tens ouvido
ultimamente?
ultimamente?
FM – Eu ultimamente…deixa cá pensar…tenho ouvido muito
jazz apesar de não me veres com cara de gajo que ouça jazz, ando ouvir jazz.
Ando a ouvir muito música do Mali, música africana por causa da minha mulher
que vai fazendo uns dj sets e…tenho ouvido muita música que passe assim dos
anos 80, dos anos 80 sim, sem dúvida.
jazz apesar de não me veres com cara de gajo que ouça jazz, ando ouvir jazz.
Ando a ouvir muito música do Mali, música africana por causa da minha mulher
que vai fazendo uns dj sets e…tenho ouvido muita música que passe assim dos
anos 80, dos anos 80 sim, sem dúvida.
TM – Da nossa parte é tudo, obrigado!
FM – Obrigado eu!