
Reportagem: NOS Primavera Sound 2017 – 7 e 8 de junho [Parque da Cidade, Porto]
Reportagem: NOS Primavera Sound 2017 – 7 e 8 de junho [Parque da Cidade, Porto]
Junho 19, 2017 7:17 pm
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Reportagem: NOS Primavera Sound 2017 – 7 e 8 de junho [Parque da Cidade, Porto]
Junho 19, 2017 7:17 pm
| As portas do recinto abrem-se e os festivaleiros correm para
as filas para trocarem os bilhetes pelas pulseiras e entrarem no Parque
da Cidade do Porto. Procuram-se os melhores lugares possíveis na relva para verem os
seus concertos preferidos ou, pelo menos, para colecionarem o máximo possível de
brindes oferecidos.
as filas para trocarem os bilhetes pelas pulseiras e entrarem no Parque
da Cidade do Porto. Procuram-se os melhores lugares possíveis na relva para verem os
seus concertos preferidos ou, pelo menos, para colecionarem o máximo possível de
brindes oferecidos.
Mesmo após já ter adquirido a reputação de ser um dos
maiores festivais nacionais, o NOS Primavera Sound tem várias particularidades que o separa o de
todos os outros. Em primeiro lugar, podemos referenciar que, apesar do estatuto
e da fama que possui, consegue manter um cartaz relevante, com apostas
inovadoras, de qualidade e com bandas que, mesmo não sendo o dito mainstream, conseguem chamar um número incrível de pessoas.
maiores festivais nacionais, o NOS Primavera Sound tem várias particularidades que o separa o de
todos os outros. Em primeiro lugar, podemos referenciar que, apesar do estatuto
e da fama que possui, consegue manter um cartaz relevante, com apostas
inovadoras, de qualidade e com bandas que, mesmo não sendo o dito mainstream, conseguem chamar um número incrível de pessoas.
Não é só o cartaz que o difere dos outros festivais, também a
audiência que o compõe é provavelmente a que varia mais em termos de
grupos etários. Tão depressa observamos hippies urbanos a correr para o
“Palco. (ponto)” para desfrutarem de uma banda recente que descobriram no canal de
Youtube do Anthony Fantano, como é o exemplo dos Death Grips ou os King Gizzard and
the Lizard Wizard, como quarentões com um igual sorriso, que caminham na direção
oposta para desfrutarem de bandas que ouviam na sua adolescência e que hoje
em dia é consideradas de culto, como é o caso de Teenage Fanclub ou de
The Make Up.
audiência que o compõe é provavelmente a que varia mais em termos de
grupos etários. Tão depressa observamos hippies urbanos a correr para o
“Palco. (ponto)” para desfrutarem de uma banda recente que descobriram no canal de
Youtube do Anthony Fantano, como é o exemplo dos Death Grips ou os King Gizzard and
the Lizard Wizard, como quarentões com um igual sorriso, que caminham na direção
oposta para desfrutarem de bandas que ouviam na sua adolescência e que hoje
em dia é consideradas de culto, como é o caso de Teenage Fanclub ou de
The Make Up.
Outro pormenor que reparo enquanto derreto ao sol e
desespero pela fila que não desenvolve, é o olhar maravilhado que os
festivaleiros de Lisboa tem pela bela cidade que é o Porto. Muda-se o paradigma
de que o pessoal do Norte é que precisa de se deslocar para Lisboa se quer ver
concertos, para retirar os lisboetas da sua zona de conforto e desafiá-los a
uma aventura numa cidade diferente.
desespero pela fila que não desenvolve, é o olhar maravilhado que os
festivaleiros de Lisboa tem pela bela cidade que é o Porto. Muda-se o paradigma
de que o pessoal do Norte é que precisa de se deslocar para Lisboa se quer ver
concertos, para retirar os lisboetas da sua zona de conforto e desafiá-los a
uma aventura numa cidade diferente.
Entretanto no meio desta deambulação uma rapariga do balcão
chama-me e pergunta-me o que é que estou ali a fazer. Identifico-me e digo que
venho por parte da Threshold Magazine, “venho fazer uma reportagem”, ela entrega-me a
pulseira e eu não lhe peço o número porque estava com pressa de ver o Samuel Úria.
chama-me e pergunta-me o que é que estou ali a fazer. Identifico-me e digo que
venho por parte da Threshold Magazine, “venho fazer uma reportagem”, ela entrega-me a
pulseira e eu não lhe peço o número porque estava com pressa de ver o Samuel Úria.
Mas antes de começarmos a dissertar sobre o que se passou no Parque da Cidade nos dias 8, 9 e 10 de junho, fica aqui um pequeno resumo do que se passou na Invicta no dia 7 de junho.
7 de junho
Pelo quarto ano seguido, o NOS Primavera Sound estendeu-se ao centro do Porto, tomando de assalto espaços míticos da cidade como o Hard Club, Maus Hábitos, Café Au Lait, Plano B, Passos Manuel e Galeria, dando as boas-vindas a todos o que se deslocaram para assistir à sexta edição do festival. Nós estivemos presentes em algumas das salas de espétaculos e assistimos às atuações de Jessy Lanza e dos Mueran Humanos. Saímos de lá já bem “quentinhos” para o que aí vinha e ainda vimos Richard D. James em pessoa, a lenda da eletrónica que responde pelo nome de Aphex Twin.
Jessy Lanza
Jessy Lanza pôs o Hard Club a dançar com o seu R&B alternativo eletrónico marcado por sons de baixo fortes e composições minimalistas. Músicas como “It Means I Love You” e “Never Enough” foram algumas das mais envolventes e cativantes, devido aos seus instrumentais atmosféricos com ritmos dançáveis, que contrastam com a muito boa voz de Jessy. A meio do concerto pode-se ter sentido, em certas canções, alguma repetição, mas a verdade é que foi tudo bem interpretado e nenhuma música conseguiu impedir o público de sair da sala satisfeito.
Rui Santos
Mueran Humanos
Tendo integrado o cartaz do festival no ano passado e actuado a uma hora que pouco ou nada os favoreceu (meio da tarde), os Mueran Humanos regressaram ao Porto a uma hora na qual a música deles é mais aconselhada. A sala do Maus Hábitos estava completamente preparada para o concerto desta banda cujo sonoridade flutua entre darkwave e o industrial. Do início ao fim do concerto a banda argentina sediada em Berlim pôs todos a dançar com, na sua maioria, temas do disco Miseress de 2015 mas também um ou dois novos temas. Depois de cerca de uma hora de concerto, Carmen Burguess e Tomás Nochteff abandonaram o palco para regressar num encore com “Un Lugar Ideal”. Ainda que o concerto de 2016 tenha sido uma enorme surpresa para os presentes, o deste ano foi quase incomparável em termos de qualidade tendo este reunido todos os elementos necessários à favorização da sua música.
Francisco Lobo de Ávila
8 de junho
O primeiro concerto do festival ficou encarregue a um dos
mais influentes músicos da nova geração portuguesa, Samuel Úria. No público era notável ainda aquele ambiente de embasbacamento típico de
alguém mais preocupado em
reencontrar velhas amizades e por a conversa em dia, beber umas cervejas ou
procurar um lugar confortável no relvado para poder apreciar os concertos
durante o resto do dia.
mais influentes músicos da nova geração portuguesa, Samuel Úria. No público era notável ainda aquele ambiente de embasbacamento típico de
alguém mais preocupado em
reencontrar velhas amizades e por a conversa em dia, beber umas cervejas ou
procurar um lugar confortável no relvado para poder apreciar os concertos
durante o resto do dia.
Samuel de tudo fez para evitar que o seu concerto fosse
apenas uma nota de rodapé e ficasse apenas conhecido “por ter sido o primeiro
concerto da edição 2017”. Por isso, puxou das melhores músicas da sua
discografia, passeando pelos êxitos do seu mais recente disco, Carga de Ombro,
obrigando alguns membros da audiência a trautearam não só a música que partilha
o nome do álbum mas também temas como “Dou-me Corda” ou “Repressão”. Houve também oportunidade para revisitar algumas canções mais antigas como “Lenço Enxuto” ou
“Teimoso”, e ainda uma versão (a roçar o desconfortável) de uma cover dos
Nirvana, da música “Molly’s Lips” dos The Vaselines, interpretada em português e
com o título de “Os Lábios da Amália”.
apenas uma nota de rodapé e ficasse apenas conhecido “por ter sido o primeiro
concerto da edição 2017”. Por isso, puxou das melhores músicas da sua
discografia, passeando pelos êxitos do seu mais recente disco, Carga de Ombro,
obrigando alguns membros da audiência a trautearam não só a música que partilha
o nome do álbum mas também temas como “Dou-me Corda” ou “Repressão”. Houve também oportunidade para revisitar algumas canções mais antigas como “Lenço Enxuto” ou
“Teimoso”, e ainda uma versão (a roçar o desconfortável) de uma cover dos
Nirvana, da música “Molly’s Lips” dos The Vaselines, interpretada em português e
com o título de “Os Lábios da Amália”.
O concerto que se seguiu foi altamente criticado pelo
horário que lhe foi atribuído. A banda do Texas, conhecida pela sua imagem
misteriosa e pelos seus concertos envoltos em fumo de modo a que a audiência
não consiga ver a banda, foi colocada a tocar ao final da tarde perante os
olhares de todos.
horário que lhe foi atribuído. A banda do Texas, conhecida pela sua imagem
misteriosa e pelos seus concertos envoltos em fumo de modo a que a audiência
não consiga ver a banda, foi colocada a tocar ao final da tarde perante os
olhares de todos.
Apesar de a imagem de marca da banda ter saído algo furada, houve muitos olhos a lacrimejar e corações tocados pela atuação, que se inclinou não só para os dois primeiros EPs, mas ainda
pelas músicas do álbum de estreia que editado no passado dia 9 de junho.
pelas músicas do álbum de estreia que editado no passado dia 9 de junho.
Na sua grande maioria o som esteve sempre no ponto
certo para reproduzir o trabalho em estúdio da banda, contudo quando o
vocalista e guitarrista, Greg Gonzalez, ligava o pedal de distorção, o som da
guitarra tornava-se excessivamente pesado e cortava um pouco o ambiente
intimista.
certo para reproduzir o trabalho em estúdio da banda, contudo quando o
vocalista e guitarrista, Greg Gonzalez, ligava o pedal de distorção, o som da
guitarra tornava-se excessivamente pesado e cortava um pouco o ambiente
intimista.
Miguel
Um dos concertos mais polarizantes
do festival. Se a mistura de hip-hop com glam metal foi recebida com o nariz
torcido por muitos que consideraram a sua música demasiado cheesy, outros receberam de braços abertos a energia e o sorriso
gigantesco do vocalista que nem por um segundo esteve estático em cima de
palco. Miguel foi o artista mais feliz em cima de qualquer palco montado no
Porto neste dia.
do festival. Se a mistura de hip-hop com glam metal foi recebida com o nariz
torcido por muitos que consideraram a sua música demasiado cheesy, outros receberam de braços abertos a energia e o sorriso
gigantesco do vocalista que nem por um segundo esteve estático em cima de
palco. Miguel foi o artista mais feliz em cima de qualquer palco montado no
Porto neste dia.
A banda apresentava o mesmo
comportamento genuíno que o seu vocalista e interpretava as músicas de forma
competente, com uma batida ritmada que deixava todos os corpos em movimento e
um guitarrista que ouviu demasiado Bon Jovi e Motley Crue e procura executar os
solos da maneira mais orgásmica possível.
comportamento genuíno que o seu vocalista e interpretava as músicas de forma
competente, com uma batida ritmada que deixava todos os corpos em movimento e
um guitarrista que ouviu demasiado Bon Jovi e Motley Crue e procura executar os
solos da maneira mais orgásmica possível.
Pode não ter sido o melhor ou o
mais desafiante concerto da edição mas certamente foi um dos mais divertidos.
mais desafiante concerto da edição mas certamente foi um dos mais divertidos.
Arab Strap
Com a difícil tarefa de substituir Grandaddy, a organização do festival optou por trazer uma banda que nada tem a ver com os anteriores mencionados. Entram em cena os escoceses Arab Strap, que após terem acabado pela segunda vez em 2011, voltaram a juntar-se novamente no ano passado e andam a dar concertos desde então.
Estes foram recebidos no Palco
Super Bock Super Rock com uma receção calorosa de festivaleiros curiosos para
perceberem o que se ia passar naquele palco. O sotaque escocês carregado, as
guitarradas indie saídas dos anos 90 misturadas uma dose saudável e atual de
eletrónica não deixou baixar os ânimos dos fãs que dançavam freneticamente ao
som destes homens que apesar da sua influência na musica alternativa escocesa nunca
viram a fama verdadeiramente chegar ao seu colo.
Super Bock Super Rock com uma receção calorosa de festivaleiros curiosos para
perceberem o que se ia passar naquele palco. O sotaque escocês carregado, as
guitarradas indie saídas dos anos 90 misturadas uma dose saudável e atual de
eletrónica não deixou baixar os ânimos dos fãs que dançavam freneticamente ao
som destes homens que apesar da sua influência na musica alternativa escocesa nunca
viram a fama verdadeiramente chegar ao seu colo.
Contudo enquanto o concerto se
aproximava do final a maior parte dos festivaleiros com pulseira à volta do
pulso já só tinham Run the Jewels na cabeça.
aproximava do final a maior parte dos festivaleiros com pulseira à volta do
pulso já só tinham Run the Jewels na cabeça.
Run the Jewels
O regresso ao palco NOS é marcado
pela presença de duas mãos enormes em cima de palco a imitar o famoso gesto fist and gun que simboliza a banda e está presente em todas as capas de
álbuns do duo.
pela presença de duas mãos enormes em cima de palco a imitar o famoso gesto fist and gun que simboliza a banda e está presente em todas as capas de
álbuns do duo.
O duo norte americano conseguiu assim um upgrade, sendo que a última
vez que estiveram neste festival em 2014, atuaram no Palco.
(antigamente, Palco ATP) e agora sobem para o principal. Merecida evolução
notada pela legião de fãs que enchem a colina do Parque da Cidade até se perder
a vista. Depois da triunfal entrada
acompanhada pela icónica “We Are The Champions” dos Queen, segue-se “Talk to Me”,
do mais recente álbum do conjunto, Run the Jewels 3, e a fasquia do concerto
apenas seria baixada quando os dois homens abandonassem o palco.
vez que estiveram neste festival em 2014, atuaram no Palco.
(antigamente, Palco ATP) e agora sobem para o principal. Merecida evolução
notada pela legião de fãs que enchem a colina do Parque da Cidade até se perder
a vista. Depois da triunfal entrada
acompanhada pela icónica “We Are The Champions” dos Queen, segue-se “Talk to Me”,
do mais recente álbum do conjunto, Run the Jewels 3, e a fasquia do concerto
apenas seria baixada quando os dois homens abandonassem o palco.
Para quem tem dúvidas de como o
hip-hop tem vindo a adquirir cada vez mais influência na cena musical
contemporânea, este palco mostrou como milhares de pessoas deliram com este
género e o sentem na pele. Durante a totalidade do concerto pôde-se observar
moches, crowdsurfs, cantorias. O público estava incansável e os Run the Jewels
decidiram parabenizá-los com uma das melhores performances do festival.
hip-hop tem vindo a adquirir cada vez mais influência na cena musical
contemporânea, este palco mostrou como milhares de pessoas deliram com este
género e o sentem na pele. Durante a totalidade do concerto pôde-se observar
moches, crowdsurfs, cantorias. O público estava incansável e os Run the Jewels
decidiram parabenizá-los com uma das melhores performances do festival.
Entre as músicas, Killer Mike e El-P aproveitavam para mandar umas piadas para animar o ambiente e criar mais intimidade com os fãs. Contudo, houve também momentos para discursos mais sérios em que o duo elogiou a atitude de camaradagem do público, ao ajudar um jovem que tinha caído no crowdsurf, avisando-o também para não assediar as raparigas que se aventuravam neste modo de celebração festivaleira.
No final do concerto houve um
encore onde o duo teve oportunidade de revisitar a musica homónima que partilha
nome com o primeiro álbum e o conjunto, levando o público aos últimos moches e
crowdsurfs da noite. Esta despedida foi dolorosa para alguns fãs que confessam
ter presenciados um dos melhores concertos da edição, mas a noite ainda estava longe de
ter acabado.
encore onde o duo teve oportunidade de revisitar a musica homónima que partilha
nome com o primeiro álbum e o conjunto, levando o público aos últimos moches e
crowdsurfs da noite. Esta despedida foi dolorosa para alguns fãs que confessam
ter presenciados um dos melhores concertos da edição, mas a noite ainda estava longe de
ter acabado.
Flying Lotus
Flying Lotus apresentou um set repleto de beats e de visuais elaborados. Diferentes animações carregadas de formas abstratas e efeitos espetaculares foram projetadas ao longo da sua performance. No entanto, todo este aparato visual não foi o suficiente para manter o set interessante. Apesar de produzir álbuns de grande qualidade, FlyLo não impressionou ao vivo.
Os beats soaram repetitivos e não beneficiaram de uma mistura tão bem equilibrada como em estúdio. Se isto terá sido influenciado pelas colunas ou pelas alterações feitas por Steven Ellison, não sabemos, mas a verdade é que apenas os visuais nos cativaram a atenção. Entre as músicas que integraram a setlist estiveram “Do the Astral Plane”, uma das mais dançáveis e viciantes, que infelizmente foi um pouco arruinada pelo som e pelos comentários de FlyLo no microfone, e “Never Catch Me”, a última e provavelmente melhor música do concerto, distinguindo-se do resto do alinhamento.
Rui Santos
Justice
Com o último concerto da noite a
aproximar-se, está na hora de abrir a maior dancefloor do Porto. Os Justice
estavam prontos para subirem para cima de palco e meterem todos os corpos do
Parque da Cidade a dançarem. A entrada foi logo feita a pés
juntos com “Safe and Sound” e “D.A.N.C.E.”, os dois maiores êxitos do duo, a
serem as primeiras músicas a serem ouvidas do palco adornado por torres de
colunas da Marshall, bem ao estilo de bandas como Megadeth.
aproximar-se, está na hora de abrir a maior dancefloor do Porto. Os Justice
estavam prontos para subirem para cima de palco e meterem todos os corpos do
Parque da Cidade a dançarem. A entrada foi logo feita a pés
juntos com “Safe and Sound” e “D.A.N.C.E.”, os dois maiores êxitos do duo, a
serem as primeiras músicas a serem ouvidas do palco adornado por torres de
colunas da Marshall, bem ao estilo de bandas como Megadeth.
Se a qualidade da música não
bastasse para captar o interesse da audiência, os franceses vieram munidos do
seu jogo de luzes incrível que deixaram todos estupefatos com a
espetacularidade dos efeitos. O baile prolongou-se durante o
resto da noite com os franceses a explorarem músicas dos seus três álbuns, como “Genesis” ou “Fire”. No entanto, estes não podiam ficar a noite toda a partilhar música
com os seus fãs e eventualmente tiveram que abandonar o palco. Os pés cansados
precisavam de recuperar energia para os dois dias que se iam seguir. Sob uma
chuva de palmas, estes retiraram-se com o sentimento que tinham feito o seu
trabalho. E foi assim, com esta nota alta, que o primeiro dia do festival se
encerrou.
bastasse para captar o interesse da audiência, os franceses vieram munidos do
seu jogo de luzes incrível que deixaram todos estupefatos com a
espetacularidade dos efeitos. O baile prolongou-se durante o
resto da noite com os franceses a explorarem músicas dos seus três álbuns, como “Genesis” ou “Fire”. No entanto, estes não podiam ficar a noite toda a partilhar música
com os seus fãs e eventualmente tiveram que abandonar o palco. Os pés cansados
precisavam de recuperar energia para os dois dias que se iam seguir. Sob uma
chuva de palmas, estes retiraram-se com o sentimento que tinham feito o seu
trabalho. E foi assim, com esta nota alta, que o primeiro dia do festival se
encerrou.