Road to Vodafone Paredes de Coura #2
Road to Vodafone Paredes de Coura #2
Road to Vodafone Paredes de Coura #2
Já falta pouco para o Vodafone Paredes de Coura, que vai celebrar os seus 25 anos na próxima edição. Enquanto não começa a festa, sugerimos alguns dos concertos a ver entre 16 e 19 de agosto.
Marshall vai dar um dos concertos mais esperados do festival. Pode ter apenas
22 anos, mas a verdade é que King Krule, anteriormente conhecido por Zoo Kid,
já está há 7 anos a lançar música. Foi em 2010 que se ouviu pela primeira vez a
excelente “Out Getting Ribs” e no ano seguinte já havia “The Noose of Jah
City”. E tão novo já tinha uma excelente voz, aproveitada de maneira excepcional nas suas
músicas.
perceber em vídeos dos seus concertos. Em Paredes de Coura é capaz de tocar
algumas músicas novas, para além de algumas das melhores de 6 Feet Beneath the
Moon, o seu primeiro longa-duração.
At the Drive-In
reunidos e com um novo álbum, que não desiludiu, vão dar um dos concertos mais
explosivos do festival. Autores de Relationship of Command, um clássico do
pós-hardcore, vão estrear-se em Portugal com um concerto que ser irá focar
principalmente nos dois discos referidos.
Omar Rodriguez, ambos também dos Mars Volta, estarão em palco, tal como os
baixista e baterista que pertenciam à banda antes de terminarem pela primeira
vez, Paul Hinojos e Tony Hajjar. Deverão ser ouvidas músicas como “One Armed
Scissor”, “Invalid Litter Dept.” e as mais recentes “No Wolf Like the Present”
e “Hostage Stamps”. Esperemos que a banda esteja em boa forma e que não
desiludam nesta oportunidade única para os seus fãs portugueses.
Nothing
Depois de se terem estreado em Portugal no ano passado, os americanos Nothing estão de volta para mais um concerto. Tired of Tomorrow é o último registo deles, editado no ano passado via Relapse Records. Este álbum consegue ser agressivo e calmo ao mesmo tempo, com provas disso a encontrarem-se em “Vertigo Flowers” e “Everyone Is Happy” respectivamente. Embora eles estejam menos negativistas em relação a Guilty of Everything, a sonoridade dos Nothing continua com a mesma base de sempre. Mas ainda assim nota-se a evolução para Tired of Tomorrow, um disco mais consistente e que mostra como eles amadureceram desde 2014, um álbum a provar que o casamento entre o punk e o shoegaze está vivo e de boa saúde.
O regresso dos Nothing ao nosso país vai-se fazer dia 17 de agosto, no palco secundário do Vodafone Paredes de Coura. Não percam este concerto.
– Tiago Farinha
18 de agosto
Portugal. São uma banda de jazz e hip hop que já colaborou com artistas como
Ghostface Killah, MF Doom, Tyler, the Creator e Danny Brown. Podem não ser
tecnicamente tão impressionantes como outros músicos de jazz, mas o seu som
moderno, apesar de ser acessível, não os obriga a comprometer na qualidade. São
ecléticos, acompanham rappers e cantores e fazem covers de The Legend of Zelda
e Kanye West, mas o que vão tocar no seu concerto vão ser composições originais
instrumentais. Todas ou quase todas delas devem ser parte de IV e III, os seus
últimos dois álbuns numerados.
bem uns aos outros mostrarem todo o seu valor em palco. Será um concerto
muito satisfatório para todos os fãs portugueses da banda que nunca tiveram
oportunidade de os ver anteriormente.
– Rui Santos
19 de agosto
No ano passado o australiano Alex Cameron (Al Cam para os amigos), mais conhecido pelo seu trabalho no trio Seekae, estreou o seu projeto a solo (com Roy Malloy) com o álbum Jumping The Shark. Considerando-se um falhado, Al Cam, cantava sobre a vida num estilo symph pop bastante revoltado.
Nas suas performances ao vivo é dada bastante ênfase à parte do espectáculo, nomeadamente da dança (também se pode ver nos videoclips), como já foi possível presenciar no nosso país no final do ano passado, numa série de concertos em nome próprio. Para 2017 e como novidade, Al Cam irá lançar Forced Witness, para o qual já mostrou dois singles, um deles com Angel Olsen. Nestes avanços é possível notar que os sintetizadores têm bem menos impacto, soando quase a baladas (apesar da qualidade permanecer a mesma ou talvez melhor).
Do espetaculo de Alex Cameron pode ser esperado o estilo nonsence do primeiro disco aliado às novidades de Forced Witness, se a performance em festival for semelhante à de sala fechada, muito diálogo com o público e danças muito características.
– Francisco Lobo de Ávila