The Endless Shimmering // Sargent House // outubro de 2017
7.5/10
Os And So I Watch You From Afar são um
quarteto irlandês de pós-rock e math rock com uma sonoridade muito energética
que os distingue de outros artistas a que podem ser comparados. São um conjunto
de músicos talentosos que aproveitam constantemente a técnica que possuem para
tocar os seus instrumentos, tocando frases rápidas e ritmos pouco convencionais
e executando mudanças de tempo a meio de músicas. Este ano, com The Endless Shimmering, passam a ter uma
mão cheia de álbuns de estúdio. A banda já vai no seu 12º ano de existência e
toda a experiência que foi adquirindo reflete-se nas suas composições. Não é fácil
fazer música instrumental com guitarras e outras características de rock e não
cair nos mesmos clichés de sempre ou numa repetição exagerada e repetitiva das
mesmas ideias. Os ASIWYFA têm algumas músicas melhores que outras, mas
geralmente conseguem captar-me a atenção com a sua sonoridade característica.
Estão longe de ser uma das minhas bandas preferidas, mas têm sido desde o
primeiro álbum consistentes na sua qualidade.
quarteto irlandês de pós-rock e math rock com uma sonoridade muito energética
que os distingue de outros artistas a que podem ser comparados. São um conjunto
de músicos talentosos que aproveitam constantemente a técnica que possuem para
tocar os seus instrumentos, tocando frases rápidas e ritmos pouco convencionais
e executando mudanças de tempo a meio de músicas. Este ano, com The Endless Shimmering, passam a ter uma
mão cheia de álbuns de estúdio. A banda já vai no seu 12º ano de existência e
toda a experiência que foi adquirindo reflete-se nas suas composições. Não é fácil
fazer música instrumental com guitarras e outras características de rock e não
cair nos mesmos clichés de sempre ou numa repetição exagerada e repetitiva das
mesmas ideias. Os ASIWYFA têm algumas músicas melhores que outras, mas
geralmente conseguem captar-me a atenção com a sua sonoridade característica.
Estão longe de ser uma das minhas bandas preferidas, mas têm sido desde o
primeiro álbum consistentes na sua qualidade.
O álbum não traz nada de surpreendente
ou inovador ao estilo da banda, mas deverá agradar os seus fãs. O som está
excelente e muito claro, o equilíbrio entre os instrumentos é o ideal e mesmo
nos momentos mais barulhentos e distorcidos é possível distinguir todos os
ritmos e todas as melodias que estão a ser tocadas. O álbum é dinâmico e vai
alternando entre momentos mais e menos calmos. Muitos destes últimos integram
os melhores riffs da banda. “Mullally” é espetacular neste aspeto; diferentes
melodias vão aparecendo e substituindo as anteriores e fazendo a música
progredir com um ritmo constante que incentiva headbanging. “Dying
Giants”, um dos singles do álbum, captou-me a atenção imediatamente,
também devido às suas melodias, mas não só. Tem diferentes secções que criam
uma boa variedade dentro da música, mas sem nunca lhe tirar um foco, garantido
pela repetição constante de certas ideias. É uma música forte, onde o baixo
acentua os momentos certos com bastante poder, algo que deve resultar muito bem
ao vivo. Quanto a momentos ritmicamente mais interessantes, “Terrors of
Pleasure” é uma das faixas que os oferece. “All I Need is Space” é a música que
menos me agradou e “Three Triangles” não me convenceu como faixa de abertura.
ou inovador ao estilo da banda, mas deverá agradar os seus fãs. O som está
excelente e muito claro, o equilíbrio entre os instrumentos é o ideal e mesmo
nos momentos mais barulhentos e distorcidos é possível distinguir todos os
ritmos e todas as melodias que estão a ser tocadas. O álbum é dinâmico e vai
alternando entre momentos mais e menos calmos. Muitos destes últimos integram
os melhores riffs da banda. “Mullally” é espetacular neste aspeto; diferentes
melodias vão aparecendo e substituindo as anteriores e fazendo a música
progredir com um ritmo constante que incentiva headbanging. “Dying
Giants”, um dos singles do álbum, captou-me a atenção imediatamente,
também devido às suas melodias, mas não só. Tem diferentes secções que criam
uma boa variedade dentro da música, mas sem nunca lhe tirar um foco, garantido
pela repetição constante de certas ideias. É uma música forte, onde o baixo
acentua os momentos certos com bastante poder, algo que deve resultar muito bem
ao vivo. Quanto a momentos ritmicamente mais interessantes, “Terrors of
Pleasure” é uma das faixas que os oferece. “All I Need is Space” é a música que
menos me agradou e “Three Triangles” não me convenceu como faixa de abertura.
The Endless Shimmering não será um dos
meus álbuns preferidos do ano, mas é uma boa audição para fãs do género. Tem
poucos momoentos fracos e, no geral, aproveita os 44 minutos de duração. Não
impressiona, mas satisfaz.
meus álbuns preferidos do ano, mas é uma boa audição para fãs do género. Tem
poucos momoentos fracos e, no geral, aproveita os 44 minutos de duração. Não
impressiona, mas satisfaz.