Ao longo de quase um ano, latenightcalls lançaram três singles e “disclaimer” é o mais recente. Com direito a visualizer já disponível no Youtube, esta peça de indie rock trata-se de “uma música sobre amor” e baseia-se na história de um dos membros, segundo declarações à Threshold Magazine.
“Tentamos fugir a explicar letras ou conceitos a amigos ou a outras pessoas, para evitar soar como se nos levássemos demasiado a sério”, confessa Bernardo. Levam as coisas na desportiva, não tivesse a banda começado em 2019 quando uma amiga, Isa, encontrou alguém que “andava a tocar jams com o Valente e estava à procura de um baterista para formar uma banda”.
“Eu encontrei-me com eles e a minha relação com o Valente cresceu muito naturalmente, tanto a nível de música como em termos de amizade”, explica o baterista. “Eventualmente, fomos trocando de membros mas mantivemo-nos sempre os dois, até que o Nano, um amigo com quem partilhei uma banda no passado, se juntou a nós”.
De momento, são três pessoas a dar vida a estas chamadas tardias que nos chegam do Porto. Na voz, está Valente, um aficionado do rock clássico, acompanhado na bateria por Bernardo, que é mais do punk e do grunge. Já nas teclas, por ordem de Valente, as correntes prediletas são o jazz e o funk, mas todos eles são “muito abertos a novos artistas”.
“Apaixonados por música desde criança”, começaram a tocar vários instrumentos muito cedo. “Agora que estamos entre os 22 e os 25 anos, temos uma boa noção do que queremos fazer e tentamos abordar a banda como algo sério”, avança Bernardo, buscando a distinção entre outras bandas pequenas e independentes.
Batizam-se latenightcalls por causa dos desabafos que tinham lugar sempre de noite. “Quando estamos acordados às duas da manhã, entramos num mood de melancolia e instropeção; se aliarmos isso à música, temos a vibe que queremos passar a quem nos ouça”, remata.
A versão acústica de “disclaimer” está para breve e esperam-se também vários outros singles. Para já, fica com este visualizer.