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De 2 a 7 de dezembro, o festival Madeiradig, dedicado às músicas electrónicas de cariz exploratório, regressa ao concelho da Calheta, na Madeira, para uma semana de encontros com a música e as artes digitais. Este ano, o evento realiza-se entre o Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Mudas), o Centro Cultural John dos Passos e a Estalagem da Ponta do Sol, que acolherão, entre outros ilustres da produção contemporânea, nomes como os de Lucy Railton, Giant Swan, Abul Mogard, David Behrman e Okkyung Lee, que passaram pelo auditório de Serralves no último fim de semana.
Entre os últimos detalhes da edição de 2021, revelados ao longo desta semana, a organização confirmou ainda os nomes da compositora e artista sonora americana Lea Bertucci, cujo trabalho se encontra entre a intersecção do som com o espaço e a performance; o músico e escultor sonoro queniano KMRU, que apresentará, no MAAT, em Lisboa, “uma coreografia aquática exata” da zona ribeirinha dessa cidade no próximo dia 12 de dezembro; e a finlandesa Marja Ahti, artista sonora que cruza os campos da sinestesia e das gravações de campo nas suas composições altamente processadas.
O britânico Batu, que tem em I Own Your Energy um dos mais interessantes registos de música bass deste ano, a conterrânea Ani Kcam, bem como os portugueses Ivanhelio, Li-Polymar e DJ Marfox completam o certame com o habitual programa de “after-sessions”.
Os bilhetes individuais ainda se encontram disponíveis no site oficial do festival, a preços que variam entre os 12 e os 17 euros por sessão.